Temas essenciais do mundo atual intercalados com posições humanistas a respeito de comunicação, economia, vida, política e sociedade
Temas essenciais do mundo atual intercalados com posições humanistas a respeito de comunicação, economia, vida, política e sociedade
Os dois recortes acima exemplificam perfeitamente a diferença entre informação e especulação. O advento das redes sociais gerou uma miopia entre os consumidores de notícias, a de que qualquer um pode ser veículo de comunicação.
De forma geral, um perfil no Instagram, Facebook ou até mesmo no popular TikTok tem a força de atrair um número sem precedentes de seguidores que, talvez, enxerguem ali a fonte mais do que suficiente para suprir suas necessidades diárias de informação.
Será?
Qual o compromisso de um perfil – individual ou coletivo – com questões básicas de apuração, checagem e confirmação da veracidade da informação antes da publicação? São tópicos inerentes aos veículos tradicionais da imprensa que, por razões éticas e de compromisso social, jamais tornariam público algo que não seja verossímil.
Mesmo que o perfil não se apresente como veículo de comunicação ou como agente de notícias, é preciso levar em consideração a responsabilidade com temas sensíveis que podem gerar comoção, revolta, medo e intranquilidade.
O ponto crucial é a especulação. Especular não é informar. Isso é um processo interno, restrito à apuração. Ao público, apenas o que é certo, não o incerto.
E talvez o mais relevante dessa reflexão seja o seguinte: Não é o meio, é o conteúdo. Não importa se o trabalho do veículo tradicional está na velha televisão aberta ou em um portal de notícias ou rede social na palma da mão em smartphones.
A forma de consumo da notícia independe do meio. Existe uma indústria humana, composta por muitas pessoas, que é cara, mas que se compromete a fornecer informação com precisão, assertividade, apuração, checagem, repleta de dados e com muita responsabilidade.