CPF vira chave principal no CadÚnico: veja o que muda

Nova exigência já está em vigor e afeta quem precisa acessar benefícios como o Bolsa Família

, em Uberlândia

O Cadastro Único dos Programas Sociais (CadÚnico) passou por uma mudança importante: o CPF agora é a principal chave de identificação dos beneficiários. A nova regra já está valendo e impacta diretamente quem depende de programas como Bolsa Família, BPC e Tarifa Social de Energia.

CadÚnico
O Cadastro Único dos Programas Sociais (CadÚnico) passou por uma mudança importante – Crédito: André Oliveira/MDS

Para o usuário, a principal exigência é que todas as pessoas da família tenham CPF ativo. Quem já está inscrito no sistema não precisa refazer o cadastro – os dados foram migrados automaticamente. No entanto, é preciso ficar atento: se houver divergência entre o CPF informado e os dados da Receita Federal, o sistema pode bloquear o acesso aos benefícios até que a situação seja corrigida.

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O governo afirma que a mudança, feita em parceria com o Dataprev, traz mais segurança e agilidade no cruzamento de informações. A atualização cadastral continua obrigatória a cada 24 meses ou sempre que houver mudança na composição familiar, endereço ou renda. O processo deve ser feito presencialmente em um CRAS ou posto do CadÚnico da cidade.

Governo convoca 6,4 milhões de famílias para atualização do CadÚnico

Cerca de 6,4 milhões de famílias em todo o país precisarão atualizar seus dados no Cadastro Único até fevereiro de 2026.

A convocação inclui tanto beneficiários do Bolsa Família quanto do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE).

O objetivo da medida, parte da Ação de Qualificação Cadastral 2025, é garantir que as informações estejam corretas e atualizadas para evitar inconsistências no acesso aos programas sociais.