Veja quem são os suspeitos de matar Clara Maria Venâncio

A prisão de Thiago Sampaio e Lucas Pimentel, acusados de planejar e executar a morte da jovem Clara Maria Venâncio, de 21 anos, em Belo Horizonte, revelou detalhes sobre os suspeitos. Sem antecedentes, os jovens  eram considerados “acima de qualquer suspeita”. No entanto, as investigações expuseram o lado sombrio da dupla.

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Thiago Sampaio, de 27 anos, é estudante de odontologia e lutador de jiu-jitsu e, até então, tinha uma vida corriqueira e dentro da normalidade. Ele é natural de Salvador (BA) e  mudou-se para a capital mineira para morar com a tia, de quem se afastou devido ao vício em drogas. 

Segundo dados divulgados na coletiva da Policia Civil, ele alugou um kitnet onde o crime aconteceu e, após matar Clara Maria, planejava fugir para outro estado. Ainda segundo a PC, Sampaio tentou marcar um encontro com uma amiga da vítima, que poderia se tornar o próximo alvo.

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Lucas Pimentel, outro acusado do crime, tem 27 anos, morava em Santa Luzia e é pai de cinco filhos. Durante as investigações, surgiram relatos de que ele fazia apologia ao nazismo e chegou a ser repreendido por Clara Maria em público, o que teria gerado um profundo ressentimento ao jovem.

“Ele fala algumas palavras em alemão e fez uma apologia favorável ao nazismo. Clara o teria repreendido na frente de várias pessoas, e ele ficou com ódio por ela por causa disso”, revelou o Delegado Alexandre Oliveira.

A motivação do crime ainda intriga as autoridades policiais. Nos depoimentos, inicialmente Thiago Sampaio alegou que queria roubar Clara Maria para acessar suas contas digitais. No entanto, ele também demonstrou ciúmes ao vê-la com o namorado em um bar da Avenida Fleming, local onde todos costumavam frequentar. Para a PC, o assassinato pode ter conotações sexuais e sádicas. “A motivacão pode estar relacionada a algum desejo sádico sexual com relação aos dois autores com a Clara Maria”, informou o delegado.

O corpo de Clara Maria foi encontrado no quintal da residência alugada por Thiago, enterrado e concretado. A Polícia aguarda exames do IML para determinar se houve abuso sexual. Um ato falho em depoimento chamou a atenção: “Eles (Thiago e Lucas) disseram que não tocaram no corpo dela e nem bateram foto, mas a análise disso é justamente o contrário”, relatou Alexandre Oliveira.

As investigações continuam e buscam esclarecer todos os detalhes desse crime brutal. Até o momento, ainda não há informações sobre o velório e sepultamento de Clara Maria.