Mineiros deportados dos EUA e procurados pela Interpol são presos em Confins
Foragidos cometeram crimes graves em São Gotardo e São José do Divino; entenda o caso
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Dois mineiros que foram deportados dos Estados Unidos foram presos pela Polícia Federal (PF), na noite desta quarta-feira, ao desembarcarem no Aeroporto de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a PF, os dois eram foragidos da Justiça e procurados pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).
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Ainda conforme a PF, um dos presos tem 33 anos e é natural de São Gotardo, na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. O homem foi indiciado por roubo seguido de morte. Segundo a denúncia, o crime aconteceu em 21 de junho de 2012, na zona rural da cidade de origem do foragido.
O mineiro de 33 anos roubou dinheiro da vítima mediante violência e a agrediu com socos, chutes e golpes de faca, resultando na morte dela. O mandado de prisão foi incluído na Difusão Vermelha das Interpol em 01 de agosto de 2024, a pedido da Vara de Execuções Penais da Comarca de Uberlândia.
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Já o segundo mineiro, de 28 anos e natural de São José do Divino, no Vale do Mucuri, foi indiciado por tentativa de homicídio. O crime aconteceu em 14 de maio de 2023. O foragido esfaqueou a vítima e o homicídio “não se consumo por circunstâncias alheias à sua vontade”, segundo a PF. O mandado de prisão foi incluído na Difusão Vermelha da Interpol em 30 de agosto de 2024, a pedido da Vara Criminal da Comarca de Itambacuri.
Após a realização do exame de corpo de delito, os presos foram levados ao presídio Ceresp Gameleira, em BH, onde permanecerão à disposição da Justiça.
PF prendeu outros dois deportados
Além dos mineiros, a PF prendeu ainda outros dois brasileiros deportados dos EUA. O primeiro é natural de São Luís, Maranhão, e tem 31 anos. Ele foi indiciado pelos crimes de homicídio qualificado, tentativa de homicídio, lesão corporal e tortura. O crime ocorreu na noite de 11 de novembro de 2015, em Fortaleza, Ceará, em ataques de retaliação pelo assassinato de um soldado da Polícia Militar.
Já o segundo preso é estrangeiro, natural de Cuba, residente no Brasil e de 50 anos. Segundo a PF, ele foi indiciado pelos crimes de fraude bancária e organização criminosa, mediante utilização de software malicioso (“malware”) para obtenção de dados de vítimas.