Conheça o cactário que seria destino de alunos da UFSM antes de acidente no RS
Local abriga mais de mil espécies e recebe cerca de 20 mil visitantes por ano
Alunos da UFSM seguiam para uma visita técnica ao Cactário Horst quando o ônibus em que estavam capotou na manhã desta sexta-feira (4) em Imigrante, no Rio Grande do Sul. O local, considerado o maior da América Latina, é referência no cultivo e catalogação de cactos e suculentas, e atrai visitantes de diversas regiões do Brasil e do exterior.
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Fundado a partir de expedições para identificar e registrar espécies de cactos, o cactário expandiu suas atividades do Rio Grande do Sul para outros estados e países vizinhos, como Uruguai, Argentina, Bolívia e Paraguai. Mais de 2.000 espécies foram catalogadas, algumas inéditas e reconhecidas internacionalmente. Diversas plantas também receberam o nome “Horst” em homenagem aos fundadores.
Além da importância científica, o Cactário Horst se tornou um ponto turístico e recebe cerca de 20 mil visitantes anualmente em sua área de 11 mil metros quadrados. Os alunos da UFSM fariam uma visita técnica ao local para conhecer o processo de cultivo e preservação das espécies.
O acidente ocorreu a aproximadamente 130 quilômetros de Porto Alegre, quando o ônibus transportava os alunos da UFSM e professores. As autoridades investigam as causas do capotamento.
O acidente envolvendo alunos da UFSM
A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) decretou luto de três dias devido ao acidente envolvendo um ônibus na RS-453, que transportava alunos do Colégio Politécnico da UFSM, a um cactário do município de Imigrante, na manhã desta sexta-feira (04). Conforme as primeiras informações sobre o acidente, no veículo tinham 35 pessoas, dentre alunos e professores do curso de paisagismo, além do motorista.
Até o momento, não foi possível estabelecer o número exato de vítimas, no entanto, conforme o subcomandante-geral da Brigada Militar, coronel Douglas da Rosa Soares, em entrevista ao Correio do Povo, pelo menos 10 pessoas teriam perdido a vida.
Conforme os militares, o acidente foi possivelmente causado pela perda dos feios do veículo, que evadiu da pista e capotou ribanceira a baixo.
