Câncer de intestino, que causou morte de Preta Gil, é o 2º em casos no Brasil

Complicações da doença levaram ao falecimento da cantora Preta Gil. Estimativa do INCA de 2023 era de 23.660 novos casos de câncer de intestino em mulheres

, em Uberlândia

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O câncer de cólon e reto, também conhecido como câncer de intestino, que causou a morte da cantora Preta Gil no domingo (20), é o segundo com maior incidência entre as doenças cancerígenas, tanto em homens como mulheres, no Brasil. A informação é baseada no último levantamento feito pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2023.

Nas mulheres, a doença fica apenas atrás do câncer de mama feminina. Segundo as estatísticas do INCA, foram registrados 23.660 casos novos de câncer de intestino nas mulheres em 2023. Ele abrange os tumores que se iniciam no intestino grosso, chamado cólon, e no reto, os 15 a 12 cm finais do intestino, imediatamente antes do ânus.

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Segundo o INCA, a estimativa de casos novos do câncer de intestino em Minas Gerais, para o ano de 2023, era de 2.480 em mulheres e 2.150 em homens. Os principais sinais de alerta são: sangue nas fezes, mudança no hábito intestinal (diarreia e constipação), dor ou desconforto abdominal, entre outros.

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Preta Gil morreu aos 50 anos – Crédito: Instagram Preta Gil/@pretagil/Reprodução

Diagnosticada em janeiro de 2023, Preta enfrentou tratamentos no Brasil e nos Estados Unidos, passou por cirurgias complexas e se manteve firme diante de um quadro que evoluiu para metástase em diferentes regiões do corpo. Até os últimos meses de vida, ela buscou terapias experimentais fora do país como sua última esperança de cura.

O tumor estava localizado na parte final do intestino, e o tratamento começou com sessões de quimioterapia e radioterapia. Em agosto de 2023, ela passou por uma cirurgia que conseguiu retirar por completo o tumor e o útero. No entanto, em 2024, exames de rotina mostraram que o câncer havia voltado de forma mais agressiva.

Foram identificados novos tumores em quatro pontos, dois linfonodos, um nódulo no ureter e uma metástase no peritônio, membrana que reveste os órgãos abdominais. Preta então iniciou uma nova rodada de quimioterapia, que não apresentou os resultados esperados. A artista enfrentou, em dezembro, uma segunda cirurgia. Após quase dois meses internada, teve alta no início de 2025 e seguiu com tratamento domiciliar.