Segurança Eleitoral: como a zerésima reforça a confiança nas urnas eletrônicas
Documento impresso antes da votação garante urnas sem votos computados, reforçando a integridade do processo
No dia da eleição, antes que qualquer eleitor se dirija às urnas, um procedimento essencial ocorre em cada seção eleitoral do país: a impressão da zerésima.
Este relatório é a garantia de que a urna eletrônica está zerada, ou seja, sem nenhum voto registrado antes do início da votação.
Embora seja um termo técnico pouco conhecido pelo grande público, a zerésima desempenha um papel central na segurança e transparência do processo eleitoral brasileiro.
O que é a zerésima?
É um documento emitido pela urna eletrônica, autorizado pelo presidente da mesa receptora de votos, logo após a inicialização do equipamento.
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Sua função é simples, mas importante: confirmar que a urna não contém votos computados para nenhum candidato.
Este procedimento está previsto na Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 23.611/2019 e ocorre por volta das 7h, antes que o primeiro eleitor faça seu voto.
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A zerésima faz parte de um conjunto de medidas de auditoria que a Justiça Eleitoral adota para assegurar que todo o processo seja livre de fraudes e irregularidades.
Impressão da zerésima fica disponível para consulta
A impressão do relatório é realizada na presença de mesários e fiscais de partidos políticos, tornando o processo ainda mais transparente.
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Após a emissão, o documento é assinado por todos os presentes: o presidente da seção, os mesários e os fiscais dos partidos ou coligações. Essa assinatura conjunta reforça o caráter de fiscalização coletiva.
Além disso, a zerésima fica disponível para consulta na própria seção eleitoral, podendo ser acessada por qualquer cidadão que deseje conferir sua autenticidade.
