Prefeito de Delta é preso em flagrante por crime de peculato

Operação da Polícia Civil apura desvio de dinheiro em licitações públicas

, em Uberlândia

-

O prefeito de Delta, Marcos Roberto Estevam (PMN), foi preso em flagrante pela Polícia Civil pelo crime de peculato. A prisão ocorreu na manhã desta segunda-feira (16) durante a Operação Limpidus, que apura fraude e desvio de dinheiro envolvendo licitações públicas na área da Saúde.

Segundo as primeiras informações da PC, foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão em Delta e também na cidade vizinha de Igarapava, no interior de São Paulo. 

Prefeito de Delta
Prefeito de Delta, Marcos Estevam, foi preso durante operação Limpidus nesta segunda-feira (16) – Crédito: Divulgação

Acompanhe outras notícias de Delta!

Operação Limpidus

A força-tarefa é um desdobramento da Operação Cisvallegran, que ocorreu em maio de 2022. Na ocasião, os policiais cumpriram mandados em Uberaba, Delta, Ribeirão Preto (SP) e Guaíra (SP), após denúncias de corrupção para lesar os cofres do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Rio Grande (Cisvallegran).

Relembre:

Para a Operação Limpidus, foram empenhados 70 policiais civis. Nas buscas foram apreendidos dispositivos móveis e documentos, que vão auxiliar nos trabalhos de apuração sobre o esquema.

A investigação apura crimes praticados por servidores municipais e agentes políticos contra a Administração Pública. A Polícia Civil não repassou detalhes sobre as circunstâncias da prisão do prefeito de Delta, nem sobre o andamentos das investigações.

Prefeito de Delta
Foram apreendidos documentos e equipamentos eletrônicos durante cumprimento dos mandados – Crédito: PC/Divulgação

📲 Siga o canal de notícias do Paranaíba Mais no WhatsApp

Prefeito de Delta

Marcos Roberto Estevam, conhecido por “Markim” tem 46 anos e é advogado. Ele finalizava o mandato à frente do Executivo Municipal neste ano.

Em um vídeo gravado pelo prefeito de Delta, e publicado em rede social do Município, Marcos esclarece que a prisão em flagrante ocorreu em razão de um ar condicionado comprado pela Prefeitura, que estava em sua casa durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão.

Esclareceu ainda que o equipamento seria instalado em uma academia a 100 metros da casa dele e só levou para a casa, por uma questão de segurança, uma vez que o espaço público estava com a porta quebrada. “Os fatos puderam ser elucidados. Estou aqui com vocês, pronto para trabalhar com vocês neste fim de ano”, finalizou.