Moraes se encontra com governador para discutir megaoperação do Rio de Janeiro

Ministro do Supremo Tribunal Federal exigiu que Caio Castro apresente explicações sobre a megaoperação do Rio, que deixou mais de 120 mortos

, em Uberlândia

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, estará no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (3) para se reunir com o governador do estado, Cláudio Castro (PL), para discutir a megaoperação policial que deixou 121 mortos nos complexos da Penha e do Alemão.

A reunião está marcada para às 11h, no Centro Integrado de Comando e Controle. Também estarão presentes o secretário de Segurança Pública do Rio, Victor Santos, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes, e o delegado-geral da Polícia Civil, Felipe Curi. Moraes também deverá se reunir com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, na tarde desta segunda.

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Moraes irá ao Rio de Janeiro para discutir megaoperação do Rio
Alexandre de Moraes determinou que Castro preste informações sobre a ação policial – Pozzebom/Agência Brasil

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A audiência foi marcada após o ministro determinar que o governador prestasse informações sobre a ação policial. A decisão foi tomada no âmbito da chamada “ADPF das Favelas”, o qual Moraes assumiu de forma temporária após a aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso.

Moraes cobrou um relatório completo sobre a operação, incluindo a definição prévia do grau de força utilizado e a justificativa formal para sua realização. O ministro ainda pediu detalhes sobre o número de agentes mobilizados, forças envolvidas e tipos de armamento empregados, além de informações oficiais sobre mortos, feridos e presos.

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Outros pontos da decisão de Alexandre de Moraes exigem explicações sobre medidas de responsabilização em casos de abusos, uso de câmeras corporais e nas viaturas. O governador também deverá informar sobre a atuação das corregedorias das polícias e assistência às vítimas e familiares.

O governo do Rio também deverá informar as providências tomadas para preservar o local e conservar os vestígios para perícia, além de comprovar a comunicação imediata ao Ministério Público do estado.