MPF processa Correios por falhas nas entregas em Uberlândia e exige melhorias
Ação pede implementação de tecnologia para monitoramento das entregas e R$ 5 milhões de indenização por danos morais coletivos
O Ministério Público Federal (MPF) em Uberlândia entrou com uma ação civil pública contra os Correios, alegando falhas na prestação de serviços postais na cidade.

O procurador da República Cléber Eustáquio Neves, responsável pela ação, aponta que os Correios não estão utilizando tecnologias adequadas para monitorar suas operações de entrega, o que prejudica diretamente o consumidor.
MPF pede melhorias para as entregas feitas pelos Correios
Segundo o MPF, a falta de aplicativos ou sistemas que permitam acompanhar, em tempo real, as rotas e ações dos carteiros é uma falha grave.
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Especialmente diante do crescimento de plataformas de comércio eletrônico que já utilizam esse tipo de recurso amplamente.

A ação requer que, no prazo de 30 dias, os Correios adotem medidas para melhorar o serviço.
Entre as exigências estão a implantação de tecnologias que permitam o monitoramento das entregas.
Isso possibilitará que o consumidor saiba quando e onde sua encomenda será entregue.
As entregas devem ser feitas diretamente nas residências, mesmo em condomínios.
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O pedido inclui ainda que os Correios garantam o atendimento de todo o perímetro urbano e distritos de Uberlândia, beneficiando também os moradores de áreas mais remotas que, atualmente, precisam se deslocar até agências para retirar suas encomendas.
Correios poderá ser condenado por danos morais coletivos
O MPF também solicita que os Correios sejam condenados a pagar uma indenização por danos morais coletivos, no valor de R$ 5 milhões, devido à má prestação de um serviço público essencial, que deveria ser oferecido com qualidade e segurança, conforme estipulado pela Constituição e pelo Código de Defesa do Consumidor.

A ação destaca que, em várias ocasiões, os Correios têm deixado de realizar entregas sob a alegação de que o destinatário estava ausente, o que muitas vezes não corresponde à realidade, forçando os moradores a buscar suas correspondências em agências.
Além disso, aponta que outras empresas privadas do setor oferecem um serviço mais eficiente e moderno, contrastando com a defasagem tecnológica dos Correios.
O Paranaíba Mais solicitou um posicionamento a empresa de entregas mas até o momento não recebemos retorno.