Série de atestados falsos em empresa de telemarketing leva servidor municipal à prisão em Uberlândia

Esquema criminoso envolvia pai e filho, que foram presos em flagrante no bairro Luizote nesta terça-feira (24)

25/09/2024 ÀS 07H58
- Atualizado Há 2 semanas atrás

Uma operação da Polícia Civil de Uberlândia prendeu pai e filho, sendo um deles servidor municipal, após atestados falsos em empresa de telemarketing serem apresentados pelos trabalhadores. A prisão dos investigados ocorreu nesta terça-feira (24).

Segundo o delegado da 3ª Delegacia de Polícia Civil, Alysson Macedo, as investigações iniciaram após denúncia de uma empresa da cidade envolvendo uma funcionária que apresentou o documento suspeito para afastamento das atividades.

Esquema atestados falsos
Atestados falsos estavam sendo emitidos em nome de UAIs e hospitais particulares da cidade – Foto: Polícia Civil

Os atestados falsos teriam supostamente sido emitidos por médico de uma Unidade de Atendimento Integrado (UAI) da cidade, mas levantaram suspeita da empresa porque não condizem com os padrões dos documentos emitidos pela unidade de saúde.

Foi apurado pelos policiais que havia onze boletins de ocorrência registrados por empresas de Uberlândia, sendo a maioria por esta empresa de telemarketing, com dados semelhantes nos documentos falsificados. Sete desses atestados estavam ligados ao principal alvo.

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Prisão e apreensão de atestados falsos

A PC conseguiu cumprir mandados de busca e apreensão na casa dos suspeitos de 43 e 22 anos, no bairro Luizote de Freitas, nesta terça.

Eles acabaram presos em flagrante porque na residência foram encontradas munições de calibre .380 e um cartucho, além de diversos atestados falsos das UAIs Luizote e Martins e de um hospital particular, em nomes diferentes de médicos.

Esquema atestados falsos
Documentos e munições foram apreendidos na casa do servidor municipal – Foto: Polícia Civil

Segundo apurado pela Paranaíba Mais, o servidor público da Prefeitura de Uberlândia estava lotado na Secretaria Municipal de Saúde (SMS), atualmente, como agente de combate a endemias. As investigações da PC apontaram que ele já trabalhou em uma das unidades de saúde da cidade.

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Investigações continuam

Além da participação do servidor e do filho dele, as investigações indicam o envolvimento de uma terceira pessoa no esquema criminoso. Ela seria responsável por intermediar a compra e a venda dos atestados falsos.

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Os suspeitos cobravam cerca de R$ 80 pelo documento falsificado. “Eles estão atuando há mais de um ano e meio e vão responder por falsidade de documento público e associação criminosa. Se condenado, o funcionário público pode ter aumento da pena”, comentou o delegado Alysson.

Os trabalhadores que apresentaram os atestados falsos também serão ouvidos e poderão ser responsabilizados pela falsificação.

A Prefeitura Municipal de Uberlândia, por meio da SMS, foi procurada para comentar a situação e informou apenas que não foi comunicada oficialmente sobre o caso.

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