2ª fase da Operação Castelo de Vento aprofunda investigações sobre esquema de sonegação em Uberaba

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, além do sequestro de três veículos e sete imóveis

21/08/2024 ÀS 12H17
- Atualizado Há 4 semanas atrás

O Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos de Minas Gerais (CIRAMG) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (21), a 2ª fase da Operação Castelo de Vento.

Nesta fase, a ação visa aprofundar as investigações sobre o esquema de sonegação de impostos no setor de carnes e derivados e a ocultação de patrimônio.

Milhares de reais foram apreendidos durante Operação Castelo de Vento – Foto: PMMG/reprodução

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, além do sequestro de três veículos e sete imóveis, relacionados a um investigado com débitos fiscais de R$ 12 milhões, que estaria ocultando patrimônio através de “laranjas”.

Os mandados judiciais foram expedidos pelo Juízo da 3ª Vara Criminal da Comarca de Uberaba.

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1ª fase da Operação Castelo de Vento

A primeira fase da Operação Castelo de Vento foi deflagrada em 08/05/2024.

Foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e 18 mandados de busca e apreensão, desarticulando parte significativa do esquema criminoso.

Os quatro acusados que foram alvo de prisões preventivas continuam presos, e as investigações foram ampliadas, envolvendo mais de 20 pessoas físicas e dezenas de empresas.

Durante a operação, foram apreendidos quase R$ 2 milhões em espécie, escondidos em um compartimento secreto na casa de um dos empresários suspeitos de fazer uso do esquema criminoso.

Alvos foram denunciados pelo MPMG

No dia 12/06/2024, cinco pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), acusadas de envolvimento em um esquema de sonegação de impostos no comércio de carnes e abate no Triângulo Mineiro.

Destas, quatro já estavam em prisão preventiva desde a Operação Castelo de Vento, realizada em 8 de maio deste ano.

Durante mais de cinco anos, elas teriam movimentado mais de R$ 1 bilhão em notas fiscais, podendo ter causado um prejuízo estimado em mais de R$ 80 milhões aos cofres públicos mineiros.

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