Ex-jogador Pato se oferece para pagar o translado do corpo de Juliana Marins
O corpo de Juliana Marins foi içado do Monte Rinjani, na Indonésia, nesta quarta-feira (25); brasileira passou quatro dias presa em penhasco após queda durante trilha
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O ex-jogador de futebol Alexandre Pato teria se oferecido para pagar os custos do translado do corpo de Juliana Marins, brasileira de 26 anos que morreu em um vulcão na Indonésia. A informação foi compartilhada na tarde desta quarta-feira (25) pela página das redes sociais Alfinetei, que afirmou que o ex-jogador entrou em contato com sua equipe para conseguir falar com a família da turista.
Nesta quarta-feira (25), o corpo de Juliana foi içado do Monte Rinjani, onde ela fazia uma trilha quando caiu de um penhasco e ficou quatro dias presa. A morte da jovem, que era publicitária e natural de Niterói (RJ), foi confirmada na terça-feira (24) pela sua família nas redes sociais.
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O translado do corpo de Juliana
Nas redes sociais, o perfil Alfinetei compartilhou que o ex-jogador entrou em contato com a página pedindo ajuda para conseguir contatar a família de Juliana. “Ele pretende arcar com todos os custos para trazer o corpo da brasileira de volta ao Brasil”, escreveu nas redes sociais.
A página afirmou que Pato teria tentado contato com o pai de Juliana, Manoel Marins, mas que não teve resposta. Mais tarde, o Alfinetei confirmou que o ex-jogador conseguiu falar com a família e que dará seguimento aos trâmites necessários do translado.
O Paranaíba Mais entrou em contato com a família de Juliana Marins para averiguar a situação e aguarda retorno.

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Itamaraty não irá ajudar no translado
Segundo informações do site R7, o Ministério de Relações Exteriores (Itamaraty) afirmou que o corpo de Juliana não será trazido com apoio do governo brasileiro. A pasta teria alegado que o translado de restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é uma decisão da família e não pode ser custeada com recursos públicos.
A determinação é com base na legislação brasileira. O parágrafo primeiro do artigo 257, do decreto 9.199/2017, que afirma: “a assistência consular não compreende o custeio de despesas com sepultamento e traslado de corpos de nacionais que tenham falecido do exterior”.
Quem era Juliana Marins?
Juliana Marins era formada em publicidade pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e atuava também como dançarina de pole dance. Ela viajava sozinha pela Ásia desde fevereiro, em um mochilão, e já havia passado por países como Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia. Ela chegou a cursar direito na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em 2016, mas não concluiu a graduação.
Nas redes sociais, ela compartilhava sua jornada, registrando de trilhas, mergulhos e momentos de contemplação pela natureza. Em sua bagagem de vida, acumulava experiências também na Europa, no Egito e no Uruguai, além de trabalhos em grandes empresas da área de comunicação, como Multishow, Canal Off e a agência Mynd.