Valentine’s day: entenda por que o Brasil não comemora a data

Nesta sexta-feira (14), nos Estados Unidos, Canadá e alguns países da Europa, é comemorado o “Valentine’s day’”, ou seja, o Dia de São Valentim. Porém, a data não é comemorada no Brasil, o Dia dos Namorados, aqui, é comemorado no dia 12 de junho.

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Por que Valentine’s day não é comemorado no Brasil?

No Brasil, o Valentine’s Day não é tradicionalmente comemorado, pois sua origem está mais ligada às culturas do Hemisfério Norte, especialmente em países como os Estados Unidos e o Reino Unido.

No entanto, a data ganhou certa popularidade, principalmente entre escolas de idiomas, que buscam promover o ensino e o contato com as culturas desses países. Aqui, o Valentine’s Day é geralmente substituído pelo Dia dos Namorados, celebrado em 12 de junho. Embora também tenha uma conexão com um santo da Igreja Católica, a data brasileira tem um viés comercial.

O Dia dos Namorados foi criado em 1948, em São Paulo, por meio de uma campanha do publicitário João Dória, pai do ex-governador de São Paulo. A campanha tinha o slogan: “Não é só com beijos que se prova o amor”.

João Dória foi contratado por uma loja para aumentar as vendas no mês de junho, considerado fraco para o comércio.

Para isso, escolheu o dia 12 de junho, véspera de Santo Antônio, o santo casamenteiro, para “promover o amor” e impulsionar as vendas.

O que começou como uma estratégia de publicidade para as lojas Clipper se tornou um sucesso que logo foi imitado por todo o Brasil.

São Valentim

São Valentim é um santo venerado tanto pela Igreja Católica quanto pelas Igrejas Orientais, e sua data deu origem ao Dia dos Namorados em diversos países. O nome de São Valentim é associado a pelo menos três santos martirizados na Roma antiga.

A história mais conhecida conta que, durante o governo do imperador Cláudio II, ele proibiu os casamentos em seu reino com o objetivo de criar um exército mais forte, acreditando que os jovens solteiros se alistariam com mais facilidade. No entanto, um bispo romano, chamado Valentim, continuou a realizar casamentos em segredo.

Quando sua prática foi descoberta, Valentim foi preso e condenado à morte. Durante o período em que estava encarcerado, muitos jovens, em sinal de apoio, jogavam flores e bilhetes para ele, mostrando que acreditavam no amor. Entre eles estava uma jovem chamada Artérias, filha do carcereiro, que obteve permissão para visitar Valentim.

Os dois se apaixonaram, e, milagrosamente, a jovem recuperou a visão. Valentim, antes de ser executado, escreveu uma carta de despedida à jovem, assinando-a como “de seu Valentim”, expressão que permanece até hoje.