Romário e Zinho aprovam nome de Ronaldo na CBF

Ronaldo Fenômeno oficializou neste mês de dezembro seu desejo de candidatura para a presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), sucedendo Ednaldo Rodrigues, em eleição prevista para ocorrer entre março de 2025 e março de 2026. Alguns nomes importantes do futebol brasileiro demonstraram apoio ao ex-jogador.

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O apoio de ídolos

Romário, que no passado expressou o desejo de assumir a presidência da CBF, manifestou apoio a Ronaldo e fez uma reflexão sobre as mudanças na entidade. Para o ex-jogador, Ronaldo tem condições de ajudar a transformar a confederação, considerando sua experiência com o futebol no Cruzeiro e no Valladolid, onde demonstrou competência.

“Ronaldo já teve experiência no futebol, foi bem no Cruzeiro e no Valladolid. Ele mostrou capacidade e tem pessoas ao seu redor para ajudar. Ser presidente da CBF não é fácil. Eu também já quis ser e vi como era difícil. A CBF tem seus problemas, mas houve uma mudança em relação à corrupção dos tempos de Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Del Nero. O atual presidente cometeu erros, mas não vejo mais aquela corrupção escancarada. Quando falamos de Ronaldo na presidência, é sempre interessante”, afirmou Romário.

O ex-jogador Zinho também apoio o Fenômeno:

“Difícil falar de um amigo, mas olhando pelo lado empresarial e profissional, o Ronaldo se preparou para isso. Tempos que ele já está nesse mercado como gestor, presidente. Há pouco tempo era do Cruzeiro. É muito pela presença dele que há o renascimento do clube. A grandeza, a camisa e a torcida o Cruzeiro tem de sobra, mas estava afundado em um mar de dívidas e problemas gravíssimos, na segunda divisão. O Ronaldo foi importante para a volta à primeira divisão. Acho que ele está capacitado para isso. E vem também o nome do fenômeno, as portas que se abrem para a CBF. O Brasil vai chegar com o representante, que é o Ronaldo. A Fifa olha diferente, a Conmebol, o mundo. Vai depender, se ele for mesmo, o que vai fazer para potencializar isso”, disse Zinho.

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Entenda como funciona a candidatura à presidência da CBF

Para oficializar sua candidatura, Ronaldo precisará obter o apoio de pelo menos quatro federações e quatro clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro. O modelo atual de votação, que favorece federações com maior peso nos votos, está sendo analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Caso a liminar que regula a composição eleitoral seja derrubada, o processo eleitoral pode ser alterado.

Outro desafio para Ronaldo é desvincular-se de qualquer envolvimento administrativo com clubes, nacionais ou internacionais, uma exigência da CBF para evitar conflitos de interesse. Atualmente, ele é acionista majoritário do Real Valladolid, time da segunda divisão espanhola, e já iniciou negociações para vender suas ações. No Brasil, foi sócio do Cruzeiro, clube que ajudou a retornar à Série A em 2022, mas vendeu sua participação em maio deste ano após uma gestão que gerou críticas de torcedores.

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Além das questões burocráticas e administrativas, Ronaldo enfrentará desafios no cenário político dentro da CBF. A história da confederação é marcada por eleições com chapa única, nas quais o peso dos votos das federações — três vezes maior que o dos clubes da Série A — sempre determinou o resultado.

O ex-jogador precisará não apenas conquistar votos estratégicos, mas também lidar com questões polêmicas, como ajustes no calendário nacional e as tensões entre clubes e federações sobre a relevância dos campeonatos estaduais.

No dia 16 de dezembro, Ronaldo publicou em suas redes sociais a confirmação da candidatura, veja:

 

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