Polícia prende falso corretor que enganou mais de 12 pessoas em Uberlândia
Homem invadia imóveis, fraudava contratos e levava vítimas ao cartório
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Um falso corretor de imóveis foi preso preventivamente pelo crime de estelionato, no bairro Brasil, em Uberlândia. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu o mandado de prisão preventiva nesta quarta-feira (27).

O trabalho de investigação da Unidade de Enfrentamentos aos Crimes de Fraudes de Uberlândia, teve início em janeiro de 2024. Em entrevista para a reportagem da TV Paranaíba, a delegada Tauany Abou Rejaili, explicou que o autor de 28 anos, tinha total conhecimento do processo de venda de imóveis por já ter sido corretor no passado e que aplicava o golpe na cidade desde 2022.
Durante as investigações, foram identificadas e ouvidas 13 vítimas dos golpes praticados. Segundo a apuração dos militares, o prejuízo causado já chega a aproximadamente R$ 1 milhão.
O mandado de prisão preventiva foi expedido pelo juiz da 5º Vara Criminal da Comarca de Uberlândia. E o investigado foi localizado na tarde desta quarta-feira (27), após levantamentos realizados pela equipe especializada da PCMG.

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Após receber voz de prisão, ele foi encaminhado à unidade prisional e encontra-se à disposição da justiça. De acordo com os militares, as diligências continuarão no intuito identificar outras vítimas e finalizar outros inquéritos policiais nos quais o autor está envolvido.
Como falso corretor agia?
Os anúncios dos imóveis eram feitos pelo falso corretor no Marketplace, uma ferramenta de vendas do aplicativo Facebook. Através desses anúncios, o falso corretor atraia as vítimas e com a ajuda de comparsas, que se passavam por proprietários dos imóveis, concluía os golpes.
Todos eles possuem entre 40 e 60 anos de idade. Alguns relataram que além de dinheiro, deram também o carro da família como forma de pagamento. Outros disseram à polícia que chegaram a visitar o imóvel antes de efetivar a compra.
A investigação revelou que o autor invadia imóveis desocupados, trocava a fechadura e simulava as visitas. Além disso, o homem fraudava os contratos de compra e venda, e levava as vítimas no cartório para registrar o contrato.
No total 13 vítimas foram ouvidas durante a investigação, e tiveram prejuízos individuais de R$ 50 mil a R$ 80 mil.
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