Os pôsteres de Ainda Estou Aqui ao redor do mundo
Cartazes internacionais refletem o sucesso global da produção de Walter Salles, indicada ao Oscar 2025
O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, não é mais apenas um sucesso nacional – ele está ganhando o mundo.
Com mais de 3 milhões de espectadores no Brasil e indicações ao Oscar 2025 nas categorias de Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz, o longa já estreou em países como Estados Unidos, França e Portugal, e está prestes a chegar à Itália, Espanha e Inglaterra até o fim de fevereiro.
A cada novo mercado, os pôsteres internacionais da produção revelam como a história da família Paiva, marcada pela ditadura militar brasileira, ressoa globalmente.
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Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, Ainda Estou Aqui retrata a luta de Eunice Paiva (Fernanda Torres) após o desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva (Selton Mello), sequestrado por militares nos anos 1970. A força do enredo e as atuações premiadas têm emocionado plateias mundo afora, e os cartazes refletem essa universalidade.
Nos Estados Unidos, onde o filme arrecadou US$ 1 milhão (cerca de R$ 6,3 milhões) desde a estreia em 17 de janeiro, o pôster em inglês, I’m Still Here, destaca a silhueta de Torres em um tom melancólico, com a frase “A mother’s fight for truth” (A luta de uma mãe pela verdade).

Na França, onde o longa abriu com R$ 3,4 milhões em bilheteria em 15 de janeiro, o cartaz de Je Suis Toujours Là (Eu Ainda Estou Aqui) aposta em um close na imagem da família Paiva, sugerindo saudade e resistência.
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Em Portugal, o título se mantém como Ainda Estou Aqui e o cartaz enfatiza o drama histórico com tons escuros e a figura de Torres em destaque.

Já o pôster alemão, Für Immer Hier (Para Sempre Aqui), lançado para a estreia em 13 de março, traz uma estética minimalista, com foco na expressão de luta e esperança da protagonista, com uso de cores e uma redistribuição da escrita.

Na Itália, ‘Io sono ancora quí’, conforme chamado no país, enfatiza a crítica elogiosa do Corriere della será: “O esplêndido retrato de uma mulher que nunca desistiu”.

Os cartazes, adaptados a cada cultura, mostram como o filme transcende fronteiras, levando a memória da ditadura brasileira a um público global, com cada pôster contando um pedaço dessa história universal de perda e resiliência.