‘Nosferatu’, clássico do terror ganha nova adaptação após 100 anos do primeiro lançamento
Remake chegou aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (2), com Robert Eggers na direção e Bill Skarsgård como o icônico Conde Orlok
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O remake do filme de terror Nosferatu, dirigido por Robert Eggers, estreou nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (2). “Nosferatu” foi uma das primeiras histórias de vampiro a ser levada para as telas, criando, ao mesmo tempo, uma figura icônica com o Conde Orlok, vilão interpretado por Max Schreck.
A trama, simples e envolvente, acompanha Hutter (Gustav von Wangenheim), que viaja até os Cárpatos, na Europa, para vender um castelo. No entanto, o local é habitado por Orlok, que desenvolve uma obsessão pela esposa de Hutter, Ellen (Greta Schröder).
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As críticas em ‘Nosferatu’ (1922)
O ator por trás do vampiro, Max Schreck, é a principal razão pela qual ‘Nosferatu’ se tornou um clássico lendário, influenciando cineastas como Robert Eggers e até atores como Willem Dafoe, que interpretou Schreck em A Sombra do Vampiro (2000).
Esse filme alimentou muitos rumores sobre Schreck, que se tornou uma figura enigmática, especialmente devido à sua interpretação intensamente imersiva.
Aclamado hoje, o filme enfrentou críticas pesadas na época, com a imprensa tentando desencorajar o público, comparando-o com Drácula, que ainda não tinha uma adaptação oficial até os anos 1930.
Por mais de uma década, Orlok, o personagem de Schreck, seria a principal referência vampírica, destacando-se por sua aparência grotesca e nada humana, ao contrário de personagens como o Drácula de Bela Lugosi.

Os rumores sobre Schreck eram alimentados por seu comportamento peculiar durante as filmagens, mantendo-se em personagem até fora das cenas, incluindo entrevistas como o próprio vampiro. Diz-se que ele até brincava no set, chegando a agarrar um gato e fingir que iria sugar seu sangue.
Sua carreira modesta aumentou o misticismo em torno de sua figura. Nascido na Alemanha em 1879, Schreck era principalmente um ator de teatro e teve poucos papéis no cinema antes de Nosferatu.
Seu sobrenome, “Schreck”, que significa “susto” ou “sobressalto”, também ajudou a alimentar as teorias de que sua identidade era um mistério.
Na época de seu lançamento, Nosferatu foi atacado pela crítica, com muitos críticos predispostos a rejeitá-lo devido à semelhança com Drácula. O filme também enfrentou obstáculos legais, com a viúva de Bram Stoker tentando destruir os negativos, mas a persistência dos cinéfilos garantiu que o filme permanecesse vivo.
Com o tempo, o filme conquistou seu status de culto, em grande parte graças à interpretação de Schreck, que continua a ser um dos maiores ícones do cinema de terror.
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‘Nosferatu’ (2025)
Nosferatu é um conto gótico que explora a obsessão de um vampiro por uma mulher assombrada. Ambientada na Alemanha do século XIX, a trama segue o enigmático e aterrorizante Conde Orlok (Bill Skarsgård) em sua busca por um novo lar.
Thomas Hutter (Nicholas Hoult), um vendedor de imóveis, é encarregado de negociar com Orlok e viaja até as montanhas da Transilvânia para dar continuidade à compra de uma propriedade do nobre.
O que Hutter não imaginava era que sua jornada o levaria ao encontro do mal em sua forma mais pura. Ao longo de sua viagem, ele é advertido por todos ao seu redor a desistir, mas segue seu caminho até um castelo sombrio e isolado.
Enquanto isso, em outro local, sua esposa Ellen (Lily-Rose Depp) é atormentada por sonhos inquietantes, que parecem ter uma conexão direta com o homem que Thomas está prestes a encontrar, um ser solitário que habita o castelo em ruínas nos Cárpatos.
O suspense e a atmosfera de terror tomam conta da narrativa à medida que a história se desenrola, levando a um confronto inevitável com a escuridão.