Homem nu causa pânico em Uberlândia e é contido pela polícia 

Indivíduo com aparente comportamento psicótico foi socorrido após ser controlado com arma de choque 

, em Uberlândia

Um homem foi visto andando completamente nu, com comportamentos psicóticos, em Uberlândia. O caso ocorreu na manhã deste domingo (25), nas imediações da Estação 2 do corredor de ônibus da avenida João Naves de Ávila.  

Os policiais tentaram verbalizar com o homem nu, mas foram ignorados
Os policiais tentaram verbalizar com o homem nu, mas foram ignorados – Crédito: Arquivo pessoal

De acordo com o boletim da Polícia Militar (PM), as testemunhas informaram que havia um cidadão com aproximadamente 35 anos de idade, andando sem roupas em via pública. O homem nu apresentava escoriações e sangue pelo corpo. 

Os militares tentaram verbalizar com o indivíduo, mas ele simplesmente ignorou a presença dos policiais. Com o olhar “vidrado” para a linha do horizonte, continuou caminhando sem destino, e mudando de direção por diversas vezes. Por apresentar comportamento semelhante a um surto psicótico, os policiais solicitaram o apoio do Corpo de Bombeiros. 

Passageiros registraram imagens do peladão

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Polícia acompanhou homem nu até a chegada dos bombeiros

Enquanto os militares aguardavam o resgate dos bombeiros, foi mantido apenas o acompanhamento visual do homem. O rapaz acessou a rua Joaquim Cordeiro, em seguida virou à direita na rua Ipiranga, e depois continuou caminhando em direção à rua Rezende. 

Na rua Ipiranga, o homem nu deu uma joelhada no para-lama traseiro esquerdo de um veículo que estava estacionado em via pública, mas não causou danos. Na sequência, ele deu um soco no vidro da porta de um outro veículo, também sem danificá-lo. 

Diante do risco que representava ao patrimônio, os militares decidiram conter o cidadão até a chegada do Corpo de bombeiros. Ao desembarcarem da viatura, o homem veio em direção a um dos militares com os punhos cerrados, sendo efetuado por outro militar um disparo com a pistola de impulso elétrico. 

Como o primeiro ciclo da descarga elétrica não surtiu efeito, foi realizado outro ciclo com a arma de choque. Porém, ainda assim o homem nu não cedeu, e foi necessário utilizar técnicas de defesa pessoal para contê-lo. 

O homem começou a se debater bastante, e os policiais utilizaram algemas nos punhos e tornozelos para preservar a sua integridade física. Nesse momento ele começou a gritar descontroladamente a palavra “pai”, até ficar rouco e cansar. 

Quando o indivíduo parou de gritar, ele ficou com os olhos vidrados novamente, sem piscar. Foram feitas algumas perguntas para identificação, mas o rapaz não respondeu nenhuma. Passados alguns minutos, ele voltou a piscar.  

Com a chegada dos bombeiros, o homem nu já estava melhor, porém ainda falava de forma desconexa. Com muita insistência, os policiais conseguiram algumas informações que foram lançadas na busca do sistema informatizado, e possibilitaram a identificação.  

O homem foi socorrido pelo resgate do Corpo de Bombeiros e levado até a UAI do bairro Tibery, onde recebeu atendimento. Os proprietários dos veículos citados na ocorrência não foram localizados. 

Cachorro caramelo espantou peladão 

Uma testemunha que não quis ser identificada, acompanhou parte dos acontecimentos. A mulher disse que estava aguardando o ônibus para ir até a faculdade, quando avistou o homem nu, tentando agredir as pessoas na Estação 2 na avenida João Naves de Ávila. 

Homem nu chegou todo ensanguentado na estação de ônibus
Homem nu chegou todo ensanguentado na estação de ônibus – Crédito: Arquivo pessoal

De acordo com ela, o rapaz chegou todo ensanguentado e nu. Ele entrou para dentro da estação e foi para cima dela, mas ela desviou, abriu as portas da estação e saiu correndo. Nesse momento, um cachorro caramelo que sempre fica por ali, foi para cima e ele saiu correndo da estação com o animal o perseguindo.  

“Nesse momento eu já estava fora da estação. Passou um carro, o motorista parou e me deu suporte. Ele saiu correndo sentido viaduto da João Naves com o shopping. Passado cerca de uns 20 minutos, ele voltou. Nisso, eu já tinha ligado para a polícia”, disse a mulher. 

Com a apuração de Arthur De Vitto.  

 

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