Golpes envolvendo ingressos online: saiba como se proteger
Golpes nos ingressos online para shows da Taylor Swift pela Ticketmaster geraram alerta entre os consumidores
Em 2023, a cantora Taylor Swift trouxe ao Brasil a sua tão aguardada turnê “Eras”, que rapidamente se tornou um dos maiores eventos musicais do ano. Com milhares de fãs ansiosos para vê-la ao vivo, os ingressos online para seus shows esgotaram em tempo recorde, gerando uma grande demanda e, consequentemente, abrindo portas para golpes.

A plataforma Tickets For Fun, responsável pela venda dos ingressos, enfrentou críticas intensas após falhas no sistema de venda e a revenda de ingressos a preços exorbitantes por terceiros.
Esse cenário fez com que muitos fãs caíssem em fraudes, adquirindo ingressos falsos ou sendo enganados por vendedores não oficiais, o que gerou uma onda de descontentamento e frustração entre os admiradores da artista.
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Como acontece o golpe
O golpe do ingresso com QR Code tem se tornado cada vez mais comum, afetando tanto compradores quanto plataformas de venda de ingressos.
Um dos métodos mais frequentes é quando golpistas criam códigos QR falsos ou utilizam códigos legítimos de ingressos, seja para revenda ou para enganar os compradores. Nesse tipo de fraude, os criminosos vendem ingressos falsificados ou reutilizados, deixando os compradores com prejuízos financeiros e emocionais.
Outro golpe relacionado ao QR Code ocorre quando um ingresso legítimo é compartilhado nas redes sociais, seja para exibição ou para gerar “expectativa” entre amigos. Os golpistas, então, conseguem roubar a imagem com o QR Code autêntico e duplicá-la, vendendo a cópia para outros compradores.
No entanto, apenas um ingresso será válido para acessar o evento, enquanto os outros resultarão em frustração para quem tentou comprar o ingresso de boa-fé.
A fraude mais simples, mas igualmente prejudicial, é a venda do mesmo ingresso múltiplas vezes. Nesse caso, um ingresso legítimo é oferecido para diferentes pessoas, e quando o QR Code é escaneado pela primeira vez, ele se torna inválido, deixando os outros compradores sem acesso ao evento.
Essa prática tem gerado uma onda de indignação e frustração entre os consumidores, que muitas vezes ficam sem recursos para reverter o prejuízo.
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