Detentos provocam incêndio por conta da comida em Patrocínio
Insatisfeitos com a qualidade da refeição, detentos iniciam tumulto e provocam incêndio na penitenciária
Uma rebelião de detentos provocou um incêndio na Penitenciária Deputado Expedito de Faria Tavares, em Patrocínio. O caso aconteceu nesta segunda-feira (25), próximo a hora do almoço, por volta das 11h30 da manhã.

Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP), os policiais penais controlaram a situação de forma rápida e eficaz. A subversão da ordem na unidade, iniciada por alguns presos, foi motivada pela má qualidade da refeição que é servida na penitenciaria.
“Detentos de um dos pavilhões alegaram que 74 refeições, entre as 1.200 servidas no almoço, apresentavam irregularidades. Eles devolveram as refeições e começaram a gritar e bater nas grades das celas. Os profissionais imediatamente informaram que as refeições seriam substituídas, conforme previsto em contrato. Mesmo diante da tentativa de diálogo, os detentos mantiveram os gritos e xingamentos, ateando fogo em colchões e caixas de refeição”, diz a nota da SEJUSP.
Registro do motim feito pelos detentos
No vídeo, gravado de dentro de uma das celas do presidio, é possível observar a movimentação agitada na penitenciaria. Ao fundo vemos algumas chamas em um dos andares, enquanto todo o prédio está tomado pela fumaça.
Ainda de acordo com a SEJUSP, caso a direção da unidade identifique irregularidades que tornem a alimentação imprópria para consumo, a empresa fornecedora é notificada e deve realizar a substituição imediata, sem ônus para o Estado. A secretaria disse também que a situação de subversão da ordem será apurada por meio de um procedimento de investigação interna.
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Confira a nota da SEJUSP na íntegra

“Informamos que policiais penais da Penitenciária de Patrocínio controlaram, de forma rápida e eficaz, uma situação de subversão da ordem na unidade, iniciada por alguns presos por volta das 11h30 desta segunda-feira (25).
Detentos de um dos pavilhões alegaram que 74 refeições, entre as 1.200 servidas no almoço, apresentavam irregularidades. Eles devolveram as refeições e começaram a gritar e bater nas grades das celas. Os profissionais imediatamente informaram que as refeições seriam substituídas, conforme previsto em contrato. Mesmo diante da tentativa de diálogo, os detentos mantiveram os gritos e xingamentos, ateando fogo em colchões e caixas de refeição.
Diante da subversão, o Grupo de Intervenção Rápida (GIR) foi acionado e agiu prontamente para controlar a situação e restabelecer a ordem na unidade.
Ressaltamos que, em casos de descumprimento da garantia de qualidade prevista em contrato, são adotados procedimentos administrativos imediatos, que podem resultar em multas e até mesmo na rescisão contratual. Pelo contrato vigente, caso a direção da unidade prisional identifique irregularidades que tornem a alimentação imprópria para consumo, a empresa fornecedora é notificada e deve realizar a substituição imediata, sem ônus para o Estado.
A situação de subversão da ordem será apurada pela direção da Penitenciária de Patrocínio, por meio de um procedimento de investigação interna”.
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