Veja quais carros serão banidos pela Uber em 2026; confira lista completa

Atualização vale para as categorias Black e Comfort e determina que todos os veículos devem ter ar-condicionado, quatro portas e manter um padrão mínimo de conforto

, em Uberlândia

-

A plataforma de transporte Uber vai atualizar as regras de elegibilidade dos veículos que atuam nas categorias Black e Comfort, conhecidas pelas corridas mais confortáveis e de valor mais alto. A partir de janeiro de 2026, diversos modelos,  incluindo Renault Kardian, Citroën Basalt e Logan, deixarão de ser aceitos pela plataforma. As mudanças foram anunciadas nesta quarta-feira (15) e passam a valer gradualmente em todas as cidades do país. Todos os veículos devem ter ar-condicionado, quatro portas e manter um padrão mínimo de conforto.

Em nota, a Uber afirma que os veículos da nova lista foram definidos com base em aspectos apontados pelos usuários como importantes na hora de escolher viagens nas categorias Comfort e Black.

Hyundai Kona Hybrid é um dos carros que serão banidos da Uber
Hyundai Kona Hybrid é um dos carros que serão banidos do aplicativo Uber – Crédito: Freepik/Divulgação

📲 Siga o canal de notícias do Paranaíba Mais no WhatsApp

A empresa informou que os ajustes têm como objetivo “garantir uma experiência mais premium aos usuários”. Além do ano mínimo de fabricação, a nova política também define quais modelos não poderão mais circular nessas modalidades, mesmo que sejam veículos novos.

Carros que serão banidos da Uber Black

Na categoria Uber Black, oito carros foram retirados da lista de aceitação. Entre eles estão modelos híbridos e elétricos, que até então eram permitidos. A exclusão passa a valer em 5 de janeiro de 2026.

Confira os modelos que sairão da categoria Black

  • Renault Kardian

  • Citroën Basalt

  • Chery Tiggo 3X

  • Peugeot E-2008

  • Chery Tiggo 3

  • Hyundai Kona Hybrid

  • JAC J3 Turin

  • JAC iEV 40

Além disso, o ano mínimo de fabricação passa a variar conforme a cidade. Em capitais como São Paulo, Porto Alegre e Curitiba, apenas veículos fabricados a partir de 2019 poderão operar no Black. Já em Belo Horizonte e Recife, serão aceitos modelos a partir de 2018, enquanto no Rio de Janeiro o corte será 2017.

×

Leia Mais

Para continuar ativo na categoria, o motorista também precisará manter uma avaliação mínima de 4,85 estrelas e ter completado ao menos 100 viagens em outras modalidades da plataforma.

Mudanças na categoria Comfort

No Uber Comfort, o principal impacto será para quem dirige o sedã Renault Logan, que deixará de ser aceito a partir de 6 de janeiro de 2026, independentemente do ano de fabricação.

O sedã Renault Logan é um dos carros que serão banidos pels Uber a partir de 6 de janeiro de 2026
Sedã Renault Logan é um dos carros que serão banidos pela Uber a partir de 6 de janeiro de 2026 – Crédito: Freepik/Divulgação

O critério de ano de fabricação também foi atualizado. As regras de aceitação de veículos variam conforme a cidade e a categoria do serviço (UberX, Comfort, Black, Flex Carro, Flex Moto, Pet, Moto). A Uber informa que as novas exigências entram em vigor em 2026 e que o ano mínimo dos carros dependerá da localidade, podendo variar entre 2015 e 2019, de acordo com a tabela oficial disponível no site da empresa.

Motoristas reagem às mudanças

As novas regras causaram debate entre os motoristas de aplicativo. Muitos afirmam que os critérios ficaram mais rígidos e devem aumentar os custos para quem deseja permanecer nas categorias premium.

SAIBA MAIS: Carro é o principal meio de transporte até o trabalho em Uberlândia, aponta IBGE

“Meu carro é 2018 e está impecável. Agora vou ter que trocar antes do previsto. A gente entende a exigência, mas o investimento é alto”, disse Rogério Martins, motorista há cinco anos em Uberlândia.

Já para Camila Souza, motorista em Uberaba, a mudança pode valorizar quem se mantém atualizado. “De certa forma, é bom porque melhora a experiência do passageiro e valoriza quem investe em carros melhores. Só espero que o aumento de qualidade venha junto com tarifas mais justas”.