Calor no Carnaval: como se proteger e curtir a folia sem riscos

O calor no Carnaval deste ano promete ser intenso, com temperaturas elevadas e poucas chuvas em diversas regiões do país.

Para os foliões que vão encarar a maratona de blocos de rua e desfiles, a atenção à hidratação e aos cuidados com a exposição solar são essenciais para evitar problemas de saúde como insolação, desidratação e exaustão térmica.

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Hidratação é fundamental

Manter o corpo hidratado é uma das principais recomendações dos especialistas para lidar com o calor no Carnaval. A ingestão de 1,5 a 2 litros de água por dia ajuda a evitar sintomas como tontura, cansaço excessivo e até mesmo complicações cardíacas.

Dicas para se manter hidratado durante a folia:

• Leve sempre uma garrafa de água e beba com frequência.
• Consuma sucos naturais, água de coco e bebidas geladas.
• Se ingerir bebidas alcoólicas, intercale com água para evitar a desidratação.

Alimentação leve para mais energia

O que você come também faz diferença na sua disposição e resistência ao calor. Prefira alimentos leves e ricos em água, como frutas, legumes e castanhas, que ajudam a manter a hidratação e evitam desconfortos gastrointestinais.

Evite alimentos perecíveis expostos ao calor, como maionese e molhos, que podem estragar rapidamente, além de comidas pesadas, que dificultam a digestão e podem causar mal-estar.

Proteção contra o sol

A exposição prolongada ao sol pode levar à insolação, tontura e até desmaios. Para diminuir os efeitos do calor no Carnaval, algumas medidas simples fazem toda a diferença.

• Use chapéu, boné e roupas com proteção.
• Aplique protetor solar regularmente, especialmente em áreas expostas como os braços e rosto.
• Busque locais com sombra para descansar entre um bloco e outro.

Se mesmo com todos os cuidados você sentir sintomas como tontura, fraqueza extrema, dor de cabeça intensa, alucinações ou desmaios, procure atendimento médico imediatamente. O calor excessivo pode causar sérias alterações na pressão arterial e até levar a convulsões.

*Com informações de Agência Brasil.

Fontes: Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro; Anete Mecenas, nutricionista e coordenadora de Nutrição e Docente da Estácio de Sá; e Rafaelle Soriano, cardiologista e professora do Instituto de Educação Médica.