De Pixar a Ghibli: a criação das imagens feitas por inteligência artificial
Como ferramentas de inteligência artificial transformaram fotos pessoais em obras de arte animadas, gerando debates sobre criatividade e direitos autorais
Nos últimos anos, as redes sociais foram inundadas por imagens de pessoas e animais de estimação retratados com características de filmes de animação e desenhos. Essa tendência ganhou força em 2023, quando usuários começaram a utilizar ferramentas de inteligência artificial (IA) para transformar suas fotos em versões animadas da Pixar, capturando a essência dos personagens criados pelo estúdio. O processo envolvia o uso de prompts detalhados em plataformas como o ChatGPT, permitindo a geração de avatares personalizados com estilo 3D.

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Neste ano, a febre das imagens no estilo Pixar deu lugar a uma nova tendência: a “Ghiblificação”. Usuários passaram a transformar suas fotos no estilo característico dos filmes do Studio Ghibli, conhecido pela suavidade dos tons pastéis.
A popularidade dessas ferramentas levou a OpenAI a implementar limites temporários no uso, devido ao alto volume de solicitações para a criação de imagens no estilo Ghibli. Além disso, surgiram discussões sobre a ética e os direitos autorais relacionados ao uso de estilos específicos de artistas vivos, como Hayao Miyazaki, fundador do Studio Ghibli, que expressou desaprovação ao uso de IA na arte animada.
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Nos últimos dias, uma nova tendência emergiu: a criação de avatares personalizados que imitam bonecas de varejo. Usuários estão utilizando IA para gerar imagens que refletem a estética de brinquedos populares. Essa inovação destaca a versatilidade das ferramentas de IA e seu impacto contínuo na cultura digital.
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Essas tendências ilustram a rápida evolução das tecnologias de IA e seu impacto na cultura digital. No entanto, também levantam questões sobre originalidade, propriedade intelectual e os limites éticos do uso da inteligência artificial na criação artística. À medida que essas ferramentas se tornam mais acessíveis, é essencial que usuários e desenvolvedores reflitam sobre as implicações de seu uso, garantindo que a criatividade humana seja respeitada e protegida.