Fim da piracema no Triângulo: mais de 455 kg de pescado apreendidos e R$ 24 mil em multas aplicadas

Durante esse período, a pesca de peixes nativos é proibida, e os agentes ambientais reforçaram as fiscalizações para coibir práticas ilegais

Juan Madeira , em Uberlândia

07/03/2025 19:38 - Atualizado há 6 mêses atrás

O período da piracema, que ocorreu entre 1º de novembro de 2024 e 28 de fevereiro de 2025, foi marcado por ações intensivas de fiscalização no Triângulo Mineiro. A Polícia de Meio Ambiente realizou operações por terra, água e até com o uso de drones, resultando em números expressivos: 455 kg de pescado apreendidos, 2.317 m² de redes apreendidas, 5 prisões e R$ 24.104,91 em multas aplicadas.

Fim da piracema no Triângulo: mais de 455 kg de pescado apreendidos e R$ 24 mil em multas aplicadas — A Polícia de Meio Ambiente realizou operações por terra, água e até com o uso de drones – Crédito: Polícia Militar Ambiental

A piracema é um período crucial para a reprodução dos peixes, quando a pesca é controlada para garantir a preservação das espécies.

Durante esses meses, a pesca de peixes nativos é proibida, e os agentes ambientais reforçaram as fiscalizações para coibir práticas ilegais.

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Em entrevista ao Jornal da Paranaíba, o sargento Rafael Vieira de Paula, da Polícia de Meio Ambiente, destacou algumas ocorrências de maior destaque.

“Tivemos apreensões no Pontal de grande quantidade de peixes, inclusive em comércios que não declararam o estoque de pescado”, afirmou.

Um dos casos de destaque ocorreu em Araguari, onde um homem foi preso por cometer diversos crimes ambientais.

Ele pescava ilegalmente, portava uma arma de fogo, munições e uma motoserra sem registro.

Além das apreensões de pescado e materiais de pesca, as ações resultaram em 88 preventivas na zona rural e 3 casos de comércio irregular de pescado. O sargento Rafael ressaltou que, mesmo após o fim da piracema, as fiscalizações continuam.

“Os peixes nativos de cada bacia são proibidos de ser pescados durante todo o ano. Além disso, é essencial que os pescadores estejam com sua licença de pesca em dia, não utilizem apetrechos proibidos e respeitem os locais permitidos”, explicou.

A Polícia de Meio Ambiente utilizou diversas estratégias para garantir a efetividade das operações, incluindo blitzes, fiscalizações em embarcações e o uso de drones para monitorar áreas de difícil acesso.