Vídeo mostra empresário preso por matar gari em BH guardando arma em mochila
Renê da Silva Nogueira foi visto por câmeras de monitoramento guardando a arma em sua mochila, na garagem do prédio onde mora, e depois chegando no trabalho
O caso do gari morto por um empresário enquanto trabalhava em Belo Horizonte chocou Minas Gerais e repercutiu por todo o país. Imagens de um circuito de segurança mostram o suspeito do crime, Renê da Silva Nogueira Júnior, guardando a arma utilizada para balear Laudemir Fernandes em uma mochila. As filmagens, obtidas pelo portal R7 nesta segunda-feira (18), também mostram o passo a passo do empresário após o crime.
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O primeiro registro foi feito por volta de 10h30 do dia do crime, 11 de agosto. Renê Júnior chegou na empresa onde trabalhava, em Betim, região metropolitana de BH. Ele se comporta normalmente, cumprimentando e conversando com colegas de trabalho.
Já na segunda gravação, Renê Júnior aparece na garagem do prédio onde ele mora, no bairro Nova Lima, na Grande BH. Por volta de 13h41, ele é visto colocando a arma de fogo em uma mochila. Já às 14h43, outra câmera de monitoramento mostra o empresário passeando com os cachorros da família, em uma área externa do prédio.
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Relembre o crime
- O crime aconteceu na última segunda-feira (11), no bairro Vista Alegre, em BH;
- Laudemir trabalhava na coleta de lixo quando o empresário se irritou com a passagem do caminhão em rua estreita;
- Testemunhas disseram que Renê ameaçou “atirar na cara” da motorista do veículo;
- Ao tentar defender a colega, o gari foi atingido por disparo na região torácica;
- A vítima foi socorrida, mas morreu por hemorragia interna no Hospital Santa Rita, em Contagem;
- Renê fugiu do local e foi localizado horas depois, treinando em uma academia de alto padrão no bairro Estoril;
- Na última quinta-feira (14), a Universidade de São Paulo (USP) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) negaram vínculo com o empresário, que tinha formações acadêmicas nas instituições no perfil do LinkedIn;
- Também na quinta-feira, a Justiça de Minas Gerais autorizou a quebra de sigilo telefônico e de dados do carro do suspeito.
