Veja como ficou apartamento destruído por explosão em Uberlândia

Vítima de 22 anos segue internada em estado grave; Defesa Civil interdita 16 moradias em condomínio no Shopping Park

, em Uberlândia

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A TV Paranaíba teve acesso ao interior do apartamento atingido pela explosão em Uberlândia, no Condomínio Residencial Colina Sul, no bairro Shopping Park. As imagens mostram toda a destruição do local: paredes queimadas, vidros estilhaçados e cômodos completamente danificados. “É muito assustador entrar aqui dentro, porque está tudo completamente queimado”, relatou um morador que preferiu não se identificar.

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Entenda o caso da explosão em Uberlândia

A explosão ocorreu na tarde de terça-feira (16), no quarto andar do bloco 1B. O impacto balançou a estrutura do edifício e foi sentido até em blocos vizinhos. Segundo relatos, um forte cheiro de gás já era percebido nos corredores antes do acidente. A síndica do condomínio chegou a comunicar no grupo de mensagens que desligaria o fornecimento de gás pouco antes da tragédia.

A jovem de 22 anos que estava no apartamento no momento da explosão continua internada no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em estado grave, com aproximadamente 85% do corpo queimado.

Interior do apartamento destruído pela explosão por gás no Shopping Park, em Uberlândia – Crédito: TV Paranaíba/Reprodução

Defesa Civil recomenda reforma

Após vistoria realizada nesta quarta-feira (17), a Defesa Civil constatou que 16 apartamentos permanecem interditados, sendo 12 com danos estruturais graves e outros quatro interditados preventivamente por estarem sem água, energia e gás. “O bloco vai permanecer interditado até que sejam feitas intervenções na rede hidráulica, elétrica e de gás. Só depois dessas obras e da análise de um engenheiro os moradores poderão voltar”, explicou o capitão João Batista Afonso, coordenador da Defesa Civil.

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Enquanto isso, famílias do bloco interditado estão hospedadas na casa de parentes e amigos. A perícia vai analisar a tubulação e a central de abastecimento para identificar a origem do vazamento, em um trabalho que deve durar pelo menos uma semana.

Segundo o Corpo de Bombeiros, cerca de 14 militares atuaram na ocorrência, utilizando 10 mil litros de água no combate às chamas e rescaldo. O local segue isolado para vistorias técnicas.