Suspeitos do assassinato de empresária em MG foram presos e serão apresentados em Araguari
Os dois homens foram presos após fuga do crime que aconteceu em Governador Valadares
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Dois homens suspeitos do assassinato de empresária foram presos na cidade de Itumbiara, em Goiás, após fuga de Governador Valadares. A dupla foi levada à Delegacia de Polícia Civil em Araguari.
O crime ocorreu dentro da casa da vítima (Ingrid Emanuele Santos, de 37 anos), onde ela foi encontrada caída, com as mãos amarradas para trás e degolada.

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Segundo a Polícia Militar, câmeras de segurança registraram os suspeitos chegando em uma moto, fingindo serem entregadores. Um deles teria pedido água à vítima antes de invadir o imóvel. A motocicleta utilizada no crime foi abandonada às margens do Rio Doce, em um local conhecido como Prainha, na região central de Valadares, e apreendida pela polícia.
A prisão dos suspeitos foi resultado do trabalho da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICO), em parceria com a Polícia de Goiás. A dupla tentou fugir embarcando em transporte clandestino e depois em um ônibus, mas foi interceptada durante a madrugada. Com eles foram apreendidos uma arma de fogo, joias da vítima, pulseira usada para amarrá-la e documentos da motocicleta utilizada no crime.
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De acordo com a Polícia Civil, trata-se de feminicídio, com a investigação apontando possível ligação do crime com o ex-marido de Ingrid. “Eles são os autores, inclusive um deles já confessou o delito. Agora buscamos aprofundar a motivação e se houve mandante”, explicou o delegado responsável.
Suspeitos do assassinato de empresária podem responder por três crimes
- Feminicídio, cuja pena varia de 20 a 40 anos, podendo chegar a 53 anos por meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima
- Furto qualificado, referente às joias da vítima, com pena de 2 a 8 anos
- Adulteração de veículo, devido à motocicleta utilizada no crime, com pena de 3 a 6 anos. Em soma abstrata, as penas podem alcançar 67 anos
A polícia alertou ainda que criminosos estão utilizando o caso para aplicar golpes, afirmando falsamente ligação com organizações criminosas. Moradores e lojistas próximos ao local foram alvo de ligações exigindo dinheiro. A corporação reforça que não há qualquer vínculo do crime com facções e recomenda acionar a Polícia Militar ou Civil em casos suspeitos.
Com informações de TV Leste, afiliada à Record