Suspeito de matar policial penal Rubia de Fátima era colega de farda e namorado há um ano
Colegas relataram que Rúbia de Fátima Souza, 43, e Daniel Fernandes Resende, 25, se conheceram no Presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia
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Uma policial penal de 43 anos foi assassinada com 12 tiros dentro do próprio apartamento, no bairro Carajás, em Uberlândia, na manhã de sábado (16). Rúbia de Fátima Souza atuava há 18 anos na Polícia Penal de Minas Gerais. O principal suspeito dos disparos é seu companheiro, Daniel Fernandes Resende, de 25 anos, também policial penal. Rúbia de Fátima chegou a ser levada para a unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos.
O homem foi encontrado sentado próximo à entrada do apartamento, com uma perfuração na cabeça, ainda com sinais vitais. Daniel Fernandes foi socorrido e encaminhado ao Hospital de Clínicas da UFU, onde teve a morte encefálica constatada, permanecendo mantido por aparelhos.

Homenagens da corporação e família
Colegas e familíares prestaram homenagens à Rúbia de Fátima e o Sindicato dos Policiais Penais de Minas Gerais divulgou nota de pesar lamentando a morte da servidora:
“É com imenso pesar e profunda tristeza que o Sindicato dos Policiais Penais do Estado de Minas Gerais (Sindppen-MG), comunica o falecimento da Policial Penal, Rubia de Fátima Souza, 43, ocorrido nesse sábado (16). Servidora há 18 anos, Rubia dedicou-se com honra e comprometimento à missão de proteger a sociedade mineira. Sua trajetória deixa um legado de serviço público exemplar e coragem. Sindppen-MG externa solidariedade e pesar aos familiares, amigos e colegas de farda neste momento de profunda dor. Que Deus conforte, traga paz e força para atravessar esse momento de tanta tristeza. “Combateu o bom combate, terminou a corrida, guardou a fé”.”
Luís, pai de Rubia de Fátima, em entrevista à TV Paranaíba durante o velório, desabafou, “Infelizmente aconteceu. Vou pedir a Deus para que não aconteça com a filha de ninguém.”
Rúbia de Fátima Souza foi velada na Paz Universal e sepultada por volta das 17h30 deste domingo (17), no Cemitério do Bom Pastor.
Enquanto isso, a família de Daniel Fernandes acompanha os trâmites médicos. O corpo dele ainda não passou por perícia no Instituto Médico Legal (IML), já que aguarda autorização da família para possível doação de órgãos.