Santa Mônica é alvo de operação para coibir crimes contra o patrimônio

'Ação Presença', da Polícia Civil, iniciou pelo bairro que registrou nos primeiros cinco meses de 2025, 941 furtos residenciais, crescimento de 5% em relação a 2024

, em Uberlândia

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O crescente número de furtos em Uberlândia, especialmente em bairros populosos como o Santa Mônica, motivou uma ação estratégica da Polícia Civil na última sexta-feira (6). A operação, que é a primeira de uma série prevista para coibir crimes contra o patrimônio, resultou em mais de 70 abordagens e no cumprimento de um mandado de busca e apreensão de veículo. O foco agora é reforçar a presença policial nas regiões mais atingidas com altos números de furtos residenciais.

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Carro da Polícia Civil
Ação Presença teve início no bairro Santa Mônica, mas continuará percorrendo outros bairros – Crédito: Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG)/Reprodução

O bairro Santa Mônica, um dos mais densamente povoados e foi o primeiro a receber a chamada “Ação Presença” da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Equipes partiram da Praça Tubal Vilela, no Centro, e realizaram fiscalizações nas avenidas Rondon Pacheco, Segismundo Pereira e João Naves de Ávila.

Durante a operação, veículos com movimentação considerados suspeitos foram abordados. Ao todo, mais de 70 carros e motocicletas foram fiscalizados. A iniciativa tem como objetivo principal combater furtos, roubos e receptações — crimes patrimoniais que têm afetado com frequência bairros de Uberlândia.

De acordo com dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp-MG), o número de furtos em casas de Uberlândia cresceu 5% nos quatro primeiros meses de 2025 em relação ao mesmo período do ano passado. Entre janeiro e abril deste ano, foram registrados 941 furtos residenciais, contra 895 no mesmo período de 2024. Em 2023, haviam sido 869 registros.

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Além do Santa Mônica, os bairros Jardim Patrícia, Custódio Pereira e Umuarama também aparecem entre os mais atingidos pela criminalidade, especialmente nas regiões com maior número populacional.

Segundo a Polícia Civil, novas ações como essa devem ser realizadas em outros bairros da cidade, com foco em áreas de maior vulnerabilidade e registros recorrentes de ocorrências patrimoniais.