Roubo de medicamentos em Uberlândia mobiliza forças de segurança
Entre os roubos estão remédios como antidepressivos, suplementos alimentares e destinados aos diabéticos
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A Central de Abastecimento Farmacêutica (CAF) de Uberlândia foi alvo de um roubo à mão armada na noite desta segunda-feira (14). De acordo com a Prefeitura, o ataque foi executado de forma planejada, e resultou no furto de medicamentos essenciais destinados à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
A Polícia Militar confirmou que a ação envolveu cinco indivíduos. Dois deles estavam armados e renderam os vigilantes. Os outros três utilizaram uma van para subtrair os diversos medicamentos que estavam destinados à população.
Todo o estoque de medicamentos era centralizado neste local para depois ser distribuído às unidades de saúde, tanto da rede básica quanto para média e alta complexidade. Como exemplo de medicamentos roubados estão amitriptilina, insulina, albumina e leite Aptamil.
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Ainda sem detalhes divulgados sobre a dinâmica do crime, o caso está sendo tratado com prioridade pelas forças de segurança. Desde o ocorrido, equipes da Secretaria Municipal de Saúde estão mobilizadas para colaborar com as investigações, levantar o prejuízo causado e reorganizar o fluxo de distribuição dos remédios às unidades básicas e especializadas da rede pública.
Em nota oficial, a Prefeitura de Uberlândia repudiou o crime e classificou o roubo como um grave atentado contra a coletividade. “Este é um ataque direto à população de Uberlândia, que depende desses medicamentos para tratamentos essenciais”, destacou o comunicado.
O prefeito Paulo Sérgio Ferreira e o secretário municipal de Saúde, Adenilson Lima e Silva, acionaram comandos da Polícia Militar (PM) e da Polícia Civil (PC), além da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), do Governo de Minas Gerais, do Ministério da Saúde e da Polícia Federal. O objetivo é unir esforços para identificar os responsáveis, recuperar os medicamentos roubados e evitar que crimes semelhantes voltem a acontecer.
Embora a segurança pública seja uma atribuição estadual, o município já anunciou que pretende reforçar a vigilância nas unidades de saúde, que atualmente contam com vigilantes armados e videomonitoramento. O caso segue sob investigação, e a Prefeitura aguarda a apuração dos fatos para que os culpados sejam responsabilizados.