Polícia Civil indicia dupla por latrocínio de comerciante em Uberlândia
Renato Eugênio Barbosa, dono de uma ferragista no bairro Santa Mônica, foi morto no dia 10 de setembro; assaltantes levaram corrente de ouro da vítima
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A Polícia Civil indiciou os dois suspeitos envolvidos na morte do comerciante Renato Eugênio Barbosa, de 42 anos, durante um assalto ocorrido no dia 10 de setembro, na loja da vítima, no bairro Santa Mônica, em Uberlândia. A informação foi confirmada à TV Paranaíba nesta segunda-feira (6). Cleberson Elias Ferreira e Diego Carvalho José Neto foram formalmente indiciados pelo crime de latrocínio – roubo seguido de morte –, cuja pena prevista varia de 20 a 30 anos de prisão. De acordo com a corporação, ambos os suspeitos estão presos desde o dia 11 de setembro. O crime ocorreu na Ferragista Refermaq, situada na avenida Segismundo Pereira.
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A morte do comerciante em Uberlândia
Os ladrões que mataram o dono da ferragista roubaram a corrente de ouro que a vítima usava no momento do crime. Ao tentar se desvencilhar dos suspeitos, o comerciante foi atacado e baleado. Pelo menos dois disparos atingiram a vítima, que não resistiu aos ferimentos.
Vídeos mostram os criminosos chegando e fugindo do local. As imagens mostram os ladrões subindo a rua Jornalista João de Oliveira e entrando na loja de ferramentas, que fica na avenida Segismundo Pereira. Eles usavam capuzes e boné. A ação dura poucos segundos e nas imagens seguintes os criminosos aparecem correndo na direção oposta.
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Quem era Renato Barbosa
Renato Barbosa era visto por amigos e clientes como “cheio de vida, animado, um trabalhador”. O comerciante era conhecido por abrir a loja cedo todos os dias, manter o bom humor e receber bem quem entrava em seu estabelecimento. Nas redes sociais, clientes e amigos lamentaram a perda.
Em meio às manifestações de pesar pelo falecimento do comerciante, clientes e amigos lembraram de sua trajetória. Um deles relatou ter conhecido Renato ao começar a comprar na Refermaq e destacou a amizade construída ao longo dos anos.
Moradores do Santa Mônica destacaram que a ferragista era um ponto de referência no bairro. “Uma loja de anos aqui, ele era trabalhador, cheio de vida. É muita tristeza”, disse uma vizinha. O comerciante foi sepultado no Cemitério Bom Pastor no dia 11 de setembro.