PM de Minas presta homenagem a policiais mortos na megaoperação no Rio

Megaoperação no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho resultou em mais de 120 mortos, dentre eles, quatro policiais

, em Uberlândia

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A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) compartilhou, na noite desta quarta-feira (29), uma homenagem aos policiais que morreram durante a megaoperação no Rio de Janeiro, na última terça-feira (28). A corporação manifestou o seu pesar pela perda dos policiais através de um vídeo nas redes sociais.

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“Nossos sentimentos e solidariedade aos familiares, amigos e colegas de farda. Seu compromisso e coragem em servir à sociedade jamais
serão esquecidos”, escreveu a PMMG na publicação da homenagem.

Megaoperação no Rio é a mais letal da história

Considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro, a Operação Contenção resultou em 113 prisões e 93 fuzis apreendidos. O confronto entre policiais e criminosos da facção Comando Vermelho (CV) também acabou na morte de 121 pessoas, número oficial informado pela Polícia Civil. Dos mortos, quatro eram policiais.

O objetivo da ação policial, segundo o governo fluminense, era enfraquecer o Comando Vermelho (CV) e cumprir 100 mandados de prisão contra lideranças e integrantes da facção, incluindo criminosos vindos de outros estados, principalmente do Pará. A operação se concentrou nos complexos da Penha e do Alemão, na zona norte.

Imagem mostra confronto entre policiais e criminosos em megaoperação no Rio de Janeiro
Quatro policiais morreram no confronto contra criminosos – Créditos: Record Rio/Reprodução

Os mortos na Operação Contenção já ultrapassam o Massacre de Carandiru, quando 111 presos foram mortos durante a repressão a uma rebelião na Casa de Detenção de São Paulo, em 1992.

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta quarta-feira (29) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou “estarrecido” com o número de mortos na Operação Contenção. “O presidente ficou estarrecido com o número de ocorrências fatais que se registraram no Rio de Janeiro”, disse o ministro em entrevista coletiva no Palácio da Alvorada.

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Quem são os policiais mortos durante a ação

Os policiais civis Marcos Vinícius, da 53ª DP (Mesquita), conhecido como Máskara, e Rodrigo Cabral, da 39ª DP (Pavuna), foram atingidos por disparos de arma de fogo e não resistiram.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro também confirmou as mortes do 3º sargento Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos, e do 3º sargento Heber Carvalho da Fonseca, de 39, ambos do Batalhão de Operações Policiais Especiais.

Moradores do Complexo Penha retiram corpos de suspeitos da megaoperação no Rio de Janeiro
Dezenas de corpos foram levados para a praça São Lucas, na Penha – Créditos: Eusébio Gomes/TV Brasil