PF cumpre mandado para combater rede de exploração sexual infantil em Uberaba
Ação resultou na apreensão de equipamentos eletrônicos e a investigação apura possíveis conexões do suspeito com outros crimes
A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta segunda-feira (8), um mandado de busca e apreensão contra a exploração sexual infantil em Uberaba. De acordo com as autoridades, a Operação One by One X investiga crimes realizados pela internet.

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Durante o cumprimento da ordem judicial, foram apreendidos equipamentos de informática e um aparelho celular. Todo o material será submetido à perícia para verificar indícios de outros crimes, identificar possíveis envolvidos e esclarecer as circunstâncias investigadas.
Segundo a PF, ação teve como objetivo combater o armazenamento e o compartilhamento de material envolvendo exploração sexual infantil em Uberaba. Em caso de condenação, a pessoa investigada pode ter pena de até 10 anos de prisão.
Alerta a pais e responsáveis
A corporação também reforçou a importância da prevenção, destacando que, embora o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ainda utilize o termo “pornografia infantil”, o mais adequado é tratar os casos como crimes de “abuso” ou “violência sexual” contra crianças e adolescentes, ressaltando a gravidade da violência.
Pais e responsáveis devem ficar atentos ao comportamento dos jovens, monitorar o uso de celulares, computadores e aplicativos, além de conversar abertamente sobre os riscos do ambiente virtual. Mudanças de comportamento, como isolamento repentino ou segredo em relação ao uso da internet, podem ser sinais de alerta.
A Polícia Federal orienta ainda que crianças e adolescentes sejam instruídos a procurar ajuda diante de contatos inadequados no mundo virtual. A informação, segundo a corporação, continua sendo a ferramenta mais eficaz para garantir a segurança e o bem-estar dos jovens.
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O nome da operação faz referência ao modo de compartilhamento em redes peer to peer, em que arquivos são trocados diretamente entre usuários, sem servidor central. Nessa lógica, conteúdos ilícitos são disponibilizados em pastas públicas para download.