Passageiros são retirados de aeronave após confusão em Uberaba
Polícia Federal garantiu a segurança e o prosseguimento da viagem que seguiu para Belo Horizonte
Passageiros foram retirados de uma aeronave comercial na noite deste domingo (12), após uma confusão em Uberaba, no Aeroporto Mário de Almeida Franco. A ação contou com o apoio da Polícia Federal (PF), acionada pela tripulação após o comandante determinar que os clientes deixassem o avião por descumprirem normas de segurança da aviação civil.
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Segundo a PF, os agentes foram acionados para garantir o cumprimento da medida solicitada pelo piloto e preservar a ordem durante o procedimento de desembarque.
A atuação ocorreu de forma rápida e sem maiores incidentes, permitindo que o voo seguisse normalmente com destino a Belo Horizonte (Confins).
Ações de indisciplina em voos
De acordo com normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e protocolos de segurança aérea, comportamentos incompatíveis com voo incluem atitudes que comprometam a ordem ou colocar em risco a segurança de passageiros e tripulantes.
Entre elas estão discussões acaloradas, desobediência a instruções da tripulação, uso de linguagem agressiva, tentativa de acesso não autorizado à cabine de comando ou qualquer ato de indisciplina a bordo.
Em casos assim, o comandante tem autonomia para solicitar o desembarque dos passageiros e acionar a Polícia Federal, responsável por garantir a segurança aeroportuária e o cumprimento das normas da aviação civil.
Posicionamento da companhia aérea sobre a confusão em Uberaba
Por meio de nota, a Azul Linhas Aéreas confirmou que o episódio envolveu passageiros indisciplinados durante o embarque do voo AD6123.
A companhia ressaltou que acionou as autoridades competentes para assegurar o cumprimento dos protocolos de segurança e repudiou qualquer comportamento que cause constrangimento ou risco a outros clientes e à tripulação.
“A Azul repudia qualquer manifestação de cunho violento ou comportamento inadequado que cause constrangimento a seus clientes e tripulantes, bem como afete a segurança de suas operações”, informou a empresa.
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A Polícia Federal destacou que a ação foi conduzida segundo o Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita (PNAVSEC), que orienta medidas de prevenção e resposta a situações de risco em aeroportos e aeronaves.