Operação ‘Os Remanescentes’ mira organização criminosa do tráfico em Unaí e bloqueia R$ 300 mil em cheques

Ação do Gaeco e do Ministério Público de Minas investiga nova ramificação do crime organizado, suspeita de lavar dinheiro e manter o tráfico mesmo após operação anterior

, em Uberlândia

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou nesta terça-feira (17) a Operação ‘Os Remanescentes’ para desarticular uma organização criminosa atuante no tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e ocultação de bens na cidade de Unaí, no Noroeste de Minas. A ação é um desdobramento da operação “Tráfico Zero”, realizada há cerca de um ano, e aponta que mesmo após a primeira investida, grupos criminosos continuaram operando na região.

Durante a operação, foram cumpridos cinco mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão, com apoio das Polícias Civil e Militar de Minas Gerais. O grupo alvo da investigação é suspeito de utilizar laranjas e contas bancárias diversas para movimentar recursos obtidos com o tráfico, dificultando o rastreamento do dinheiro sujo.

Cheques apreendidos durante operação ‘Os Remanescentes’
Cheques apreendidos durante operação ‘Os Remanescentes’ – Crédito: Reprodução/ Divulgação

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Mais de R$ 300 mil em cheques e dinheiro vivo foram apreendidos, além de documentos e outros materiais considerados de interesse para as investigações. Também foi determinado o bloqueio judicial de ativos financeiros, com o objetivo de interromper o fluxo financeiro da organização.

A operação foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) regional de Paracatu em conjunto com a 4ª Promotoria de Justiça de Unaí.

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Segundo o Ministério Público, a escolha do nome da operação faz referência ao fato de que, apesar da desarticulação da estrutura criminosa original durante a Operação Tráfico Zero, “remaneceram” células ativas que buscaram retomar o controle da atividade ilícita em Unaí.

A nova fase da investigação tem foco em identificar e punir esses novos integrantes e cúmplices do esquema, que, mesmo após a prisão de lideranças, seguiram explorando o tráfico de drogas como principal fonte de renda.

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O trabalho do Gaeco e das forças de segurança segue em andamento, com expectativa de novas investigações nos próximos dias. O MPMG não divulgou os nomes dos presos, em razão do sigilo processual.