Operação CJK: grupo criminoso em Paracatu usava redes sociais para ostentar armas e provocar rivais

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou nesta sexta-feira (7) a Operação CJK, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa com forte atuação em Paracatu, na região Noroeste do Estado. O grupo é suspeito de envolvimento em homicídios, tráfico de drogas, porte e posse de armas de fogo e outros crimes que vinham gerando medo e insegurança entre os moradores locais.

Coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a operação resultou no cumprimento de sete mandados de prisão temporária e 26 de busca e apreensão. As ações contaram com o apoio das polícias Civil e Militar de Minas Gerais, além da Polícia Militar do Distrito Federal e do Centro de Inteligência do Ministério Público do DF.

Segundo o Gaeco, o grupo criminoso não apenas lucrava com o tráfico ilícito de drogas, mas também usava as redes sociais para ostentar armas de fogo e desafiar facções rivais, o que teria desencadeado diversos confrontos armados e uma série de homicídios nos últimos meses.

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Durante as investigações, sete pessoas foram presas em flagrante por crimes como tráfico de drogas, associação para o tráfico, posse ilegal de munições e lavagem de dinheiro. Um dos foragidos foi localizado e detido em Brasília (DF).

A força-tarefa contou com 73 policiais militares do 45º Batalhão de Paracatu, três delegados e 17 investigadores da 16ª Delegacia de Polícia Civil, além da equipe de cães farejadores da Ronda Ostensiva com Cães (Rocca) de Patos de Minas.

De acordo com o MPMG, a operação representa um importante passo na contenção da violência e no combate ao tráfico de drogas em Paracatu e municípios vizinhos. “A atuação integrada das forças de segurança reforça o compromisso de enfraquecer as organizações criminosas e restaurar a sensação de segurança na comunidade”, destacou o órgão em nota.