“Morrer ou ter o cabelo cortado”: mulher sequestrada e agredida pelo ex relata ameaças e agressões
Vídeo do crime circulou nas redes sociais; suspeito foi preso em Uberlândia e está no Presídio Jacy de Assis
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A mulher sequestrada e agredida pelo ex-namorado na cidade de Prata, prestou depoimento à Polícia Civil e revelou os detalhes do crime que sofreu, no início desta semana. O caso veio à tona após a divulgação de um vídeo em que o agressor raspa o cabelo da vítima sem o consentimento da mesma. O suspeito foi preso em Uberlândia, onde permanece detido no Presídio Professor Jacy de Assis.

Segundo a Delegada Daniela Novais, responsável pela investigação, a mulher sequestrada e agredida pelo ex-namorada foi abordada enquanto chegava ao trabalho. O homem teria fechado o carro dela com uma caminhonete branca, a obrigado a descer e entrar no veículo dele.
No trajeto até a residência do suspeito, ela foi agredida com puxões de cabelo e insultos. Dentro do carro, o agressor começou a cortar o cabelo da vítima e, já na casa dele, gravou o vídeo que circulou pelas redes sociais.
— Ele perguntou a ela: “Você prefere morrer ou prefere ter o cabelo cortado?” — relatou a vítima à Delegada.
Câmeras de segurança registraram o momento em que a mulher entra na caminhonete do suspeito. Após o crime, ele fugiu para Uberlândia, onde foi localizado e preso. A investigação do caso será conduzida pela Polícia Civil de Prata, cidade localizada a cerca de 70 km.
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Durante o interrogatório, o homem optou pelo silêncio. Conforme a Polícia Civil, ele possui registros anteriores por agressões contra outros homens, mas esta foi a primeira vez que uma mulher o denunciou. A corporação ainda informou que o suspeito costumava postar fotos com armas nas redes sociais, embora não possua porte.
A mulher sequestrada e agredida pelo ex teve lesões corporais e está abalada, segundo a delegada. O agressor foi autuado em flagrante pelos crimes de sequestro, lesão corporal, ameaça, injúria e difamação. A Polícia Civil solicitou medida protetiva e pediu à Justiça que o suspeito continue preso até o julgamento final.