“Menina inocente, só pensava no bem”: amigos lamentam a morte de Clara Maria, jovem de Uberlândia assassinada em BH
Amigos de Clara Maria recordam a personalidade bondosa da jovem, enquanto a Polícia Civil investiga o crime
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Apaixonada por skate, animais e dona de um estilo inconfundível, Clara Maria Venâncio Rodrigues, era admirada pelos amigos por sua gentileza e bondade. “Ela era incrível, menina inocente, só pensava no bem. No passado, teve um relacionamento abusivo e o cara fez muito mal para ela, mas, ainda assim, nunca desejou o mal dele”, contou uma amiga próxima, que preferiu não se identificar.
A jovem de 21 anos, natural de Uberlândia, foi encontrada enterrada em uma residência no bairro Ouro Preto, região da Pampulha, em Belo Horizonte. As primeiras informações foram divulgadas pelo programa Balanço Geral, da Record.

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Outro amigo, que reside em Uberlândia, relembrou o talento artístico de Clara. “Ela trabalhava como atendente de um comércio na capital e amava artes no geral. Fazia artesanato, tinha uma loja virtual de brincos, desenhos e customização em roupas, todos produzidos por ela. Era delicada, magrinha e sempre fugia de conflitos”, disse.

De acordo com pessoas próximas, Clara se mudou para Belo Horizonte há um ano e meio em busca de oportunidades profissionais. Independente desde cedo, deixou a casa onde morava com a mãe e irmãs aos 14 anos para trilhar o próprio caminho e perseguir seus sonhos.
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As investigações começaram após o desaparecimento de Clara Maria. Segundo relatos, a jovem enviou mensagens a um amigo após ter ido até a casa de um ex-colega de trabalho para receber uma dívida. Na última mensagem, ela mencionava que havia conseguido o dinheiro e estava a caminho de casa. Os amigos procuraram a polícia após a jovem não aparecer no trabalho nesta terça-feira (11).

Na manhã de quarta-feira (12), a Polícia Militar (PM) foi acionada e localizou o corpo da jovem enterrado em um imóvel no bairro da Pampulha. Informações preliminares apontam que o corpo estava coberto por uma camada fina de concreto. A localização foi realizada pela equipe da Divisão de Referência à Pessoa Desaparecida.
Os suspeitos foram ouvidos no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, enquanto as autoridades seguem investigando a motivação do crime e a possível participação dos detidos.
O jornalismo do portal Paranaíba Mais entrou em contato com o IML, que informou não poder repassar informações sobre a jovem. Solicitamos à Polícia Civil de Minas Gerais detalhes sobre a liberação do corpo, velório e a causa da morte, mas até o momento não obtivemos retorno. O espaço segue aberto.