Matou idoso no trânsito e fugiu: motorista alega que reflexo solar causou acidente

Polícia detalhou a ação de busca e captura do suspeito em Uberlândia; ele foi encontrado com drogas e já possui passagens pela polícia

, em Uberlândia

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Um idoso morreu após ser atropelado por um motorista que, em seguida, fugiu do local, na tarde de sexta-feira (10), em Uberlândia. A defesa do motorista envolvido no atropelamento alega que o acidente foi causado por um reflexo do sol, o que teria comprometido sua visibilidade.

O acidente foi no bairro Jardim das Palmeiras e ganhou um novo capítulo com a prisão do suspeito, encontrado com drogas em outra região da cidade. Em entrevista para a TV Paranaíba, o Tenente Reinaldo Machado, da Polícia Militar (PM), detalhou a ação que resultou na prisão do motorista. “O cerco foi realizado no bairro Pacaembu, onde o suspeito tentou escapar ao ser abordado, pulando muros. Ele foi detido com uma mochila que continha maconha, cocaína e ecstasy”, contou o tenente.

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O momento que motorista atropelou e matou a vítima foi flagrado por câmera de segurança:

A ocorrência, inicialmente, tratava apenas do atropelamento que matou o idoso, mas foi ampliada para tráfico de drogas após a prisão do motorista. O suspeito tem passagens pela polícia por roubo e tráfico, já sendo conhecido no meio policial.

Homem que atropelou e matou idoso
Homem que atropelou e matou idoso foi encontrado com drogas. Crédito: Divulgação/Polícia Militar

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Versão da Defesa

A advogada do suspeito afirmou que ele não tentou fugir após o acidente. Segundo ela, o motorista teria acionado o Corpo de Bombeiros e só deixou o local por se sentir ameaçado por populares.

“O reflexo do sol no para-brisa teria sido a causa do acidente. Ele se afastou por medo das ameaças que recebeu”, explicou a defensora.

Ainda de acordo com a advogada, o homem foi preso na casa da avó de sua esposa e as drogas encontradas não estariam na residência dele, mas em uma casa ao lado.

Outro ponto destacado pela defesa foi a ausência de teste do bafômetro ou registro de recusa. Apesar de os policiais afirmarem ter encontrado uma cerveja no carro, não foi feito exame para comprovar embriaguez.

O caso foi registrado como homicídio culposo, ou seja, sem intenção de matar. A prisão em flagrante foi mantida após audiência de custódia para análise mais aprofundada pelo juiz responsável.