Mais de R$ 2 milhões em produtos falsificados são apreendidos em Uberlândia
Operação Fidúcia II teve como alvo lojas nos bairros Centro e Lídice e investiga sonegação fiscal e lavagem de dinheiro
-
A Polícia Federal, a Receita Federal e o Procon Municipal realizaram nesta segunda-feira (11) a Operação Fidúcia II, que teve como foco o combate à comercialização de produtos falsificados em Uberlândia. A ação visou a sonegação fiscal e a lavagem de dinheiro em dois estabelecimentos comerciais da cidade. O valor total das mercadorias apreendidas é estimado em mais de R$ 2 milhões.
📲 Siga o canal de notícias do Paranaíba Mais no WhatsApp

Produtos falsificados em Uberlândia
Foram alvos duas lojas nos bairros Centro e Lídice, onde a polícia encontrou mercadorias sem documentação fiscal e com marcas falsificadas. Segundo a fiscalização, as empresas não possuíam registro de entrada de mercadorias, reforçando as suspeitas.
Durante a ação, foram apreendidas centenas de produtos falsificados, além de documentos e celulares. Representantes legais de marcas acompanhavam as equipes para atestar a imitação dos itens, o que pode embasar prisões em flagrante.

Segundo a Polícia Federal, depois que os procedimentos administrativos forem concluídos, como o registro da infração e a intimação dos responsáveis, os produtos serão destinados à União. As marcas serão removidas e os itens doados a entidades beneficentes cadastradas.
Leia Mais
Operação Fidúcia
A operação desta segunda-feira é uma continuidade da Operação Fidúcia I, realizada em julho deste ano, ampliando o alcance das investigações para desarticular redes criminosas mais complexas.
Segundo a PF, a investigação identificou uma atuação coordenada entre diversas empresas, com ramificações de São Paulo para Minas Gerais, possíveis ligações com organizações criminosas da região do Brás, capital paulista, e movimentação financeira incompatível com o capital social declarado.
No último ano, os investigados movimentaram mais de R$ 7 milhões sem declarar rendimentos.
O nome Fidúcia vem do latim e significa “confiança”, simbolizando o objetivo de garantir a autenticidade dos produtos comercializados e o cumprimento das obrigações fiscais. As instituições reforçaram que a cooperação entre órgãos e o uso de técnicas modernas de investigação são essenciais no enfrentamento ao crime organizado que utiliza o comércio como fachada para atividades ilícitas.