Mãe de Renata Bocatto quebra o silêncio após prisão da médica neurologista
Elizabete Bocatto escreveu carta emocionante após a prisão da médica que sequestrou um bebê e também é suspeita de envolvimento na morte da filha
-
A carta da mãe da farmacêutica Renata Bocatto, vítima assassinada em 2020 em Uberlândia, emocionou e repercutiu após a prisão da médica neurologista Cláudia Soares Alves, suspeita de envolvimento no crime. O texto, assinado por Elisabete Bocatto, foi dirigido à imprensa e agradece o trabalho da Polícia Civil, o apoio da comunidade e reafirma a busca por justiça ao longo dos últimos cinco anos.
A mensagem foi divulgada à TV Paranaíba após os presos chegarem a Uberlândia, onde permanecem à disposição da Justiça. A família afirma que a sensação de impunidade começa a ser amenizada com o avanço das investigações e a prisão dos envolvidos.

📲 Siga o canal de notícias do Paranaíba Mais no WhatsApp
Família agradece apoio e reconhece trabalho da polícia
Na carta, Elisabete Bocatto expressa gratidão à equipe da Polícia Civil, em especial ao delegado Eduardo Leal, responsável pelo caso. Ela ressalta a dedicação dos investigadores, peritos e demais profissionais envolvidos, destacando que o trabalho técnico e sensível trouxe respostas e um pouco de paz à família. “Vocês nos deram não apenas respostas, mas também um pouco de paz diante de tanta dor e incerteza”, escreveu.
A família também agradeceu familiares, vizinhos, amigos, a comunidade religiosa e todos que ofereceram apoio emocional, orações e solidariedade desde o crime.
“A saudade é eterna, mas a injustiça começa a ser amenizada”, diz carta
No trecho mais sensível da carta, Elisabete Bocatto fala sobre a saudade da filha e o processo de enfrentar o luto. Ela afirma que, embora a dor permaneça, o sentimento de injustiça começa a se transformar com os novos desdobramentos do caso. “É certo que a saudade será uma dor eterna, mas a sensação de injustiça e impunidade começa, aos poucos, a ser amenizada.”
A família declara que pretende seguir honrando a memória de Renata com dignidade e manter viva sua história.
Caso ganhou novo capítulo após prisão
A repercussão da carta ocorre após a prisão de Cláudia Soares Alves, identificada como suspeita de mandar matar a farmacêutica em 2020. Cláudia Soares ficou conhecida por sequestrar um recém-nascido na maternidade do HC-UFU e já respondia por outros crimes.