Mãe agride filha de 8 anos com mangueira por dificuldade em fazer dever de casa
Professora percebeu hematomas nos braços e pernas da menina durante aula; mãe confessou agressões e alegou “nervosismo e falta de paciência”; Conselho Tutelar e Polícia Militar acompanharam o caso
Uma estudante de 8 anos revelou à professora que havia sido agredida pela mãe com uma mangueira de água, em João Pinheiro. O motivo seria a dificuldade da criança em realizar a tarefa escolar. Segundo a ocorrência, a criança mostrou hematomas nos braços e nas costas, o que levou a educadora a encaminhá-la à direção da escola para averiguação.
Mesmo com o calor intenso, a menina vestia meia-calça grossa, o que levantou suspeitas. Ao retirar a peça, a direção constatou novas marcas nas pernas, semelhantes às encontradas nos braços e no dorso. A diretora da escola acionou o Conselho Tutelar e a Polícia Militar para registrar a ocorrência.

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Mãe agride filha de 8 anos com mangueira
No Hospital Antônio Carneiro Valadares, a médica que realizou o atendimento apontou lesões lineares, padronizadas e avermelhadas nos braços, abdômen, nádegas, pernas e costas da criança, além de hematomas no dorso. A criança recebeu atendimento médico, foi medicada e liberada para os procedimentos legais sob acompanhamento das conselheiras tutelares.
O Conselho Tutelar de Uberlândia informou que seguirá acompanhando a menina e a família, garantindo apoio psicológico e acompanhamento contínuo.
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Mãe admite agressões e é levada à delegacia
A mãe admitiu ter agredido a filha com uma mangueira. Em depoimento, afirmou estar “nervosa e sem paciência” porque a criança não conseguiu realizar a tarefa escolar. Segundo ela, a menina “não a escuta e nem obedece”. A mulher foi levada ao PSF III e atendida, sem apresentar queixas, antes de ser encaminhada à Delegacia de Plantão para as devidas providências.
O pai da menina, foi acionado e acompanhou o caso como responsável legal. Ele relatou à polícia que não estava em casa no momento das agressões e só soube do fato após o acionamento dos militares.
Escola e Conselho Tutelar reforçam vigilância
As autoridades reforçam que denúncias de maus-tratos contra crianças e adolescentes podem ser feitas anonimamente pelos canais Disque 100, ou diretamente ao Conselho Tutelar e à Polícia Militar (190).
Caso semelhante: bebê agredida com vassoura
O caso ocorre poucos dias após outro episódio de violência infantil chocar o Alto Paranaíba. Em Patos de Minas, um padrasto de 30 anos foi preso por lesão corporal contra sua enteada de apenas 1 ano e 2 meses, no bairro Padre Eustáquio, na quarta-feira (29).
De acordo com a Polícia Militar, um vizinho denunciou que o homem havia agredido a bebê com uma vassoura de coqueiro, enquanto a mãe estava fora de casa. A criança foi socorrida com ferimentos e o agressor encaminhado à delegacia.