Juliana Marins pediu socorro por ao menos 14 horas após queda na Indonésia, diz família

Turistas chegaram a ouvir gritos da publicitária antes de corpo ser localizado por drone no Monte Rinjani

, em Uberlândia

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A brasileira Juliana Marins, 26, pediu socorro por pelo menos 14 horas após sofrer uma queda durante uma trilha no Monte Rinjani, em Lombok, na Indonésia, segundo relatos apresentados pela família da vítima nesta sexta-feira (11), em entrevista coletiva. A informação foi confirmada por turistas e reforçada por exames periciais que apontam que ela pode ter sobrevivido por até 32 horas antes da morte.

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Juliana Marins, de 26 anos, caiu em região de difícil acesso durante trilha no Monte Rinjani, na Indonésia; perícia indica que ela sobreviveu por até 32 horas – Crédito: Reprodução/Redes sociais

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De acordo com Mariana Marins, irmã de Juliana, turistas espanhóis que estavam no local por volta das 8h54 (horário da Indonésia) ouviram os gritos da jovem. O grupo conseguiu localizar o perfil da brasileira nas redes sociais, enviando a posição geográfica e uma imagem aérea da área onde ela teria caído.

“Recebemos uma foto, mas não dava para saber se era Juliana ou uma pedra. Mais tarde, com um vídeo de drone, conseguimos confirmar que era ela. Esse foi o primeiro registro que tivemos após a queda”, relatou Mariana.

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A estimativa sobre o tempo de sobrevivência foi feita com base em exames forenses. Segundo o legista Reginaldo Franklin Pereira, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, a equipe analisou larvas encontradas no corpo da publicitária para estimar o momento da morte. “Identificamos a espécie da larva, o tempo de postura dos ovos e, com isso, conseguimos estimar o momento da morte ao meio-dia do dia 22, horário da Indonésia”, explicou em coletiva.