Jovem é atacada e arrastada durante assalto no bairro Santa Mônica

Uma jovem foi vítima de um assalto no bairro Santa Mônica, em Uberlândia, na madrugada desta quarta-feira (11). O crime aconteceu por volta das 4h da manhã, enquanto ela e uma amiga retornavam a pé de um evento universitário.

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De acordo com a jovem, elas estavam a poucas quadras de sua casa quando perceberam que um homem as seguia. Em determinado momento, ele abordou a vítima, afirmando estar armado, e exigiu que entregasse sua bolsa.

A jovem, em estado de choque, tentou segurar seus pertences, mas o agressor a puxou com força, derrubando-a no chão e arrastando-a pela rua. Câmeras de segurança registraram o crime, veja:

O criminoso fugiu em direção ao bairro Lagoinha com a bolsa da vítima, que continha um celular, documentos e a chave da residência.

A estudante ficou bastante machucada e com dificuldades para caminhar após a agressão. Ela contou que, após o ataque, buscou ajuda de vizinhos e conseguiu rastrear o celular roubado, mas a localização apontada foi insuficiente para encontrar o aparelho ou o criminoso.

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A Polícia Militar foi acionada e registrou a ocorrência, mas até o momento o assaltante não foi localizado.

Jovem vítima de assalto no bairro Santa Mônica conta como está após o crime

Em entrevista ao Balanço Geral da TV Paranaíba, a jovem relatou o trauma vivido e destacou o sentimento de insegurança crescente na região.

“É difícil. Você trabalha muito para conquistar suas coisas, e em questão de segundos alguém tira tudo de você. Fica um misto de tristeza e culpa, pensando se poderia ter agido de outra forma”, desabafou.

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Moradora de Uberlândia desde fevereiro do ano passado, a estudante veio de Araxá para cursar Engenharia Ambiental na Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Apesar de considerar o bairro razoavelmente seguro inicialmente, ela afirmou que nos últimos meses os casos de assaltos e invasões a residências aumentaram consideravelmente.

“Já estamos com medo até de sair de casa. Não pretendo continuar aqui”, afirmou.

A vítima tenta se recuperar das marcas físicas e emocionais deixadas pelo episódio.

“Mais do que os ferimentos, o que fica é o medo. É uma sensação de que não podemos andar tranquilamente, mesmo em um bairro movimentado como esse”, finalizou a jovem, destacando que ainda não contou o ocorrido à família em Araxá, preocupada com a reação dos pais.

A polícia segue investigando o caso e pede para que, caso alguém tenha informações sobre o suspeito, entre em contato pelo telefone 190 ou pelo Disque Denúncia.