Jovem comandava quadrilha especializada em furto de motos em Uberlândia
Grupo atuava em três cidades e tinha esquema sofisticado de falsificação e venda ilegal de peças e veículos adulterados
-
Uma organização criminosa especializada no furto de motos de baixa cilindrada foi alvo de uma operação deflagrada pela Polícia Civil nesta terça-feira (3), em Uberlândia.
Batizada de Áspide, a ação também teve como foco desarticular atividades relacionadas à receptação, falsificação de documentos públicos e adulteração de sinais identificadores de veículos realizadas pelos criminosos.
📲 Siga o canal de notícias do Paranaíba Mais no WhatsApp

A operação foi conduzida pela Delegacia Especializada em Investigações a Furtos e Roubos de Veículos Automotores e cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e 13 de prisão em três cidades: Uberlândia, Alfenas e São Paulo.
LEIA MAIS:
- Uberlândia é epicentro de megafraude de R$ 136 milhões em notas fiscais
- Operação desarticula grupo que aplicava golpes em sorteios e rifas feitos em redes sociais
- Operação ‘Digital Oculta’: PF desarticula esquema de fraudes bancárias no Triângulo Mineiro
Quadrilha especialista em furto de motos tinha esquema sofisticado durante as ações criminosas
Segundo as investigações, que duraram cerca de um ano, a quadrilha era estruturada em quatro núcleos principais: apoio logístico para os furtos, venda de peças desmontadas, comercialização de motos adulteradas e falsificação de documentos e placas.
O grupo era liderado por um jovem de 23 anos, foi preso em flagrante cinco vezes em menos de um ano, segundo o delegado Marcos Tadeu. Ele foi detido com uma moto furtada e adulterada.
➡️ Acompanhe as últimas notícias de Uberlândia
Conforme apurado, o líder tinha como prática desmontar motocicletas roubadas e revender as peças para oficinas. As motos também eram alteradas e oferecidas em redes sociais com o termo “Finan”, se referindo a veículos com débitos pendentes de financiamento.
Rede de falsificação e vendas ilegais
A quadrilha contava com um esquema bem montado que envolvia a adulteração de chassi e motores, confecção de placas e documentos falsos (como CRLV), além de um sistema para encontrar compradores interessados. Esses veículos adulterados eram ofertados a preços atrativos, o que ampliava a rede de vítimas.