Israel deu início a liberação dos quase 2 mil prisioneiros palestinos após acordo de cessar-fogo
Medida faz parte de acordo firmado para interromper os confrontos e aliviar tensões na Faixa de Gaza
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Israel iniciou nesta segunda-feira (13) a libertação de quase 2 mil prisioneiros palestinos, enquanto o Hamas entregou os últimos 20 reféns ainda vivos em seu poder, cumprindo as primeiras ações do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza. A troca simboliza um passo importante no fim das hostilidades recentes, embora não se trate de um acordo de paz definitivo.
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Dezenas de ônibus transportaram os prisioneiros palestinos libertados para a Faixa de Gaza e para Beitunia, na Cisjordânia. Muitos deles chegaram debilitados, com a cabeça raspada e visivelmente magros, segundo a agência Reuters. Entre os liberados, cerca de 250 cumpriam penas de prisão perpétua por crimes graves contra Israel.
No Hospital Nasser, em Gaza, homens armados mascarados, possivelmente do braço armado do Hamas, receberam os prisioneiros em um palco especialmente preparado para a cerimônia.
Para Israel, a libertação dos reféns é um alívio depois de meses de negociações. Apesar do retorno dos 20 vivos, ainda há 28 reféns mortos cujos corpos o Hamas afirma não ter localizado todos ainda.
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O acordo também inclui a retirada gradual das tropas israelenses de Gaza, que passaram a ocupar 53% do território, contra 75% anteriormente.
O plano de cessar-fogo, apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é mediado pelo país norte-americano e pelo Egito, Catar e Turquia. Uma cerimônia oficial de assinatura do acordo será realizada no Egito ainda nesta segunda-feira, com participação de Trump e de 20 lideranças internacionais.