Influenciadora está foragida após operação por tráfico de drogas

Melissa Said, com mais de 300 mil seguidores, é apontada como articuladora de rede que atuava entre Bahia e São Paulo; três presos na ação

, em Uberlândia

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Na manhã desta quarta-feira (22), a Polícia Civil da Bahia deflagrou a operação “Erva Afetiva” que mira uma rede de tráfico de drogas interestadual, com foco especial na influenciadora digital Melissa Said, que atualmente não foi localizada e é considerada foragida. A ação resultou em prisões, apreensões e destacou o papel da investigada, que usava as redes sociais para promover o uso de maconha e tinha suposta ligação com o comércio e redistribuição do entorpecente.

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Melissa Said; influenciadora foragida com roupas pretas e um fundo residencial
Melissa Said é apontada pela PC como peça central de organização criminosa; influenciadora está foragida – Crédito: Instagram/Reprodução

Segundo a polícia, Melissa Said, que reúne mais de 300 mil seguidores, era apontada como peça central da organização criminosa, coordenando desde a aquisição de maconha até sua distribuição entre seguidores. As investigações, iniciadas em 2024, indicam que a influenciadora incentivava o consumo, orientava maneiras de despistar fiscalização e mantinha fornecedores na Bahia e em São Paulo.

A operação cumpriu 10 mandados de busca e apreensão, sendo cinco em Salvador e cinco em São Paulo, e prendeu três pessoas, sendo duas em Lauro de Freitas (BA). Durante as diligências foram apreendidos cerca de 1,4 kg de maconha tipo “skunk”, 270 g de haxixe, porções de maconha comum, balanças de precisão, embalagens plásticas, celulares, cartões e dois veículos com indícios de uso no esquema criminoso.

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Influenciadora está foragida

A polícia informou que ainda não se sabe a localização da mulher, mas as investigações buscam mapear toda a estrutura da organização e identificar outros envolvidos e a localização dela.

As autoridades alertaram que o perfil público da investigada, no qual ela exibiu consumo de maconha e se descreveu como “ervoafetiva”, foi usado como parte da estratégia para estimular seguidores e converter essa influência em atividade ilegal de tráfico e distribuição.