Incêndios em Uberlândia: bombeiros combatem sete focos em um dia, veja os locais

O Corpo de Bombeiros registrou neste domingo (16) sete incêndios em Uberlândia. Os focos atingiram áreas de lote vago e margens de rodovias em diferentes pontos da cidade, veja ao final os locais.

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Segundo o sargento Ailton Pereira, um dos casos mais críticos aconteceu na zona industrial, nas proximidades do Anel Viário, em uma área abaixo da empresa Cargill. “Foi necessário utilizar cerca de 4.500 litros de água para conter as chamas”, informou.

A região concentra empresas e galpões industriais, o que, segundo o militar, representa risco adicional. “A preocupação é evitar que o fogo se propague e fuja do controle”, disse.

Ainda segundo o sargento, os bombeiros atuaram por cerca de duas horas nesse ponto até extinguir completamente o incêndio. O local gerou uma grande nuvem de fumaça que se espalhou pelas rodovias próximas, comprometendo a visibilidade dos motoristas. “O acúmulo de fumaça pode prejudicar o trânsito e causar acidentes”, alertou.

A corporação reforça que muitos dos casos de incêndio em vegetação têm origem humana. “Muitas vezes alguém coloca fogo propositalmente. Isso pode tirar uma viatura de uma ocorrência residencial, por exemplo, para atender um foco que foi provocado”, explicou.

Os bombeiros orientam que a população evite qualquer tipo de queima em áreas abertas, principalmente durante o período seco, e denuncie casos suspeitos pelo telefone 193.

Segundo o Corpo de Bombeiros, os focos de incêndio em vegetação foram registrados nas seguintes localidades de Uberlândia:

• Rua Saturnino Pedro dos Santos, nº 181 – bairro Santa Mônica

• Avenida Aldo Borges Leão, nº 1612 – bairro Morada Nova

• Avenida Antônio Thomaz Ferreira de Rezende, nº 4239 – Distrito Industrial

• Rua Lucas Garcês com Rua Salto Ozório – bairro Jardim Inconfidência

• Rua Sebastião Irias de Matos, nº 1200 – bairro Shopping Park

• Rua Olívia Ribeiro Sá, nº 1150 – bairro Jardim Europa

• Margens da BR-497, altura do nº 33 – próximo à Ambev

Os combates foram realizados com o uso de linhas diretas de água, abafadores e mochilas costais. Em todos os casos, a corporação reforça que a principal hipótese é de que os incêndios tenham sido provocados por ação humana.