Homem é preso após 29 anos por abuso sexual de 7 vítimas em Lagoa Grande

Crimes ocorreram entre 1996 e 2018, quando as vítimas tinham entre 5 e 14 anos de idade; suspeito foi preso em Patos de Minas

, em Uberlândia

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Homem é preso após 29 anos por abusar sexualemente de ao menos sete crianças e adolescentes no município de Lagoa Grande, no Alto Paranaíba. O suspeito foi detido em Patos de Minas nesta quarta-feira (14), após denúncias que deram início às investigações. De acordo com a Polícia Civil, os abusos ocorreram ao longo de 22 anos, entre 1996 e 2018, período em que as vítimas tinham entre 5 e 14 anos de idade. O homem se aproveitava da relação de confiança familiar para cometer os crimes.

Homem é preso após 29 anos
Homem de 61 anos é preso em Patos de Minas por crimes sexuais cometidos desde 1996 – Crédito: PMI/Reprodução

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Segundo as investigações, o suspeito se aproveitava da relação de confiança e proximidade familiar para praticar os abusos, que se repetiram ao longo de vários anos. A prisão foi decretada pela Justiça após a PCMG reunir provas e depoimentos detalhados das vítimas, que confirmaram os episódios de violência sexual.

Homem é preso após 29 anos

De acordo com o delegado Vinícius Volf Vaz, responsável pelas investigações, após as denúncias realizadas ao disque 100, o caso levou cerca de 60 dias para ser apurado, após uma denúncia anônima recebida pelo Disque 100, canal do Governo Federal voltado à proteção de direitos humanos. Após a comprovação de provas suficientes, foi decretada a prisão preventiva e o suspeito foi localizado e detido em Patos de Minas.

“A Polícia Civil realizou um trabalho cauteloso e sensível. As vítimas foram ouvidas e descreveram como aconteceram esses abusos ao longo desses 22 anos. Mesmo iniciado em 1996, conseguimos comprovar os elementos e representar pela prisão preventiva”, explicou o delegado.

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Podem existir mais vítimas

Conforme o levantamento da PCMG, sete vítimas já foram identificadas e ouvidas, mas a polícia não descarta a existência de outras pessoas abusadas que, por medo ou vergonha, ainda não revelaram os fatos.

“Foi uma investigação complexa e sensível. Os depoimentos mostraram um histórico de abusos cometidos de forma silenciosa ao longo de vários anos. Até o momento, foram identificadas sete vítimas, mas a PCMG não descarta a possibilidade de que existam outras que ainda não relataram os fatos”, afirmou o delegado Vinícius Vaz.